Friday, March 30, 2007

caras-pálidas

Quando desembarcou do avião , os rostos das pessoas surpreenderam-na – não estava habituada mas a partir de agora seria assim. Por opção sua , porque decidira ir conhecer África e trabalhar aí. Ficou dois dias em Luanda, onde não conhecia ninguém , até apanhar um outro avião para atravessar o país até ao extremo norte e fazer ainda mais uns 100kms de carro até chegar à sua nova morada. Onde não havia lojas , nem sinais de transito, nem filas de carros, nem televisão, nem publicidade, nem telefones. Apenas estradas intermináveis, com poucas ou nenhumas curvas , o capim, alguma aldeia nativa ao longe e pouco mais…
A empresa atribuía casa para os funcionários e distribuía os géneros em função do agregado familiar. Na sua casa havia mais duas mulheres – Rosa a psicóloga negra educada no Zaire e Isabel uma tradutora portuguesa , que estava de férias nessa altura.
Foi-se instalando e adaptando às novas funções e aos novos hábitos. Rosa era uma pessoa tranquila, perspicaz e inteligente, gostando de ter a casa em ordem e da sua privacidade
.
Quando Isabel chegou de férias, começou a confusão e o desrespeito – barulho a toda a hora, o namorado que vivia noutra casa a entrar e a sair, roupas por todo o lado e louça sempre suja na cozinha, a casa de banho ocupada por longas horas para os seus intermináveis banhos que deixavam as outras sem água quente na caldeira…
Ela e Rosa pediram para mudar de casa. Muitos a criticaram , por ir morar com a preta, mas as duas entendiam-se bem e em pouco tempo partilhavam as refeições e assim se habituou a novos paladares, às astúcias da cozinha africana e a saborear outros pratos que desconhecia. Através de Rosa pôde visitar a aldeia nativa ali perto, falar com as pessoas e conhecer aspectos da cultura africana que de outra forma estariam vedados à sua cara de branca, vinda de Lisboa. Nunca teve qualquer problema, apesar de se deslocar muitas vezes sozinha por tudo o que era sítio, porque as suas funções assim o exigiam. Por vezes , tinha mesmo de ir avisar o Segurança que ia sair no dia seguinte antes de terminar o recolher obrigatório e ouvia-o dizer com um sorriso : “na senhora ninguém atira, não”…
Há dias , viu um documentário sobre Luanda, feito por um português-angolano. Depois, assistiu ao programa de Paula Moura Pinheiro que tinha por convidados esse jovem cineasta, que vive por cá há uns vinte anos e Lura que nasceu em Lisboa , filha de pais caboverdianos que correu mundo entoando canções da sua terra de origem. Duas caras negras que apesar de famosos, são ainda por vezes descriminados, num país que é o deles e onde deveria haver respeito por outras cores e outras raças, outros povos, país de emigrantes que somos. Lembrou-se da portuguesa que lhe estragou as unhas e infectou os dedos manuseando o alicate de cortar peles como se fosse uma turquês de extrair pregos. Comparou-a com a suavidade e perfeição de Natasha, a russa que ontem lhe arranjara as mãos e pintara as unhas …

Não guarda rancor , mas na verdade feito o balanço final só tem razões de queixa de alguns compatriotas seus, por aqui nascidos, mal ou bem, n’Esta Lisboa que eu amo…

Thursday, March 29, 2007

Cão salva seu dono

Toby lambeu o rosto de Debbie para evitar que ela desmaiasse
Animais - nossos lindos anjos protetores! Cão salva dono engasgado, com 'primeiros socorros'(Fonte: BBC Brasil.com )
Uma americana diz que seu cachorro, o labrador Toby, salvou sua vida ao pular em seu peito, depois que ela engasgou e não conseguia respirar.
Debbie Parkhurst diz que estava comendo uma maçã em sua casa, na cidade de Calvert (nordeste dos Estados Unidos), quando um pedaço da fruta ficou entalado na sua garganta.
Parkhurst disse que bateu no seu próprio peito para tentar mexer o pedaço de maçã, mas não conseguiu.
Foi quando Toby entrou em acção. "Ele me empurrou no chão e, assim que eu me deitei de costas, ele começou a pular no meu peito", disse ela à agência de notícias Associated Press.O pedaço de fruta saiu do lugar e, depois, Toby lambeu o rosto da dona para que ela não desmaiasse.
Coelho
O que Toby fez foi uma versão canina da chamada Manobra de Heimlich, um método de primeiros socorros para desobstruir vias áreas superiores.Parkhurst está se recuperando de ferimentos leves no peito e no estômago por causa dos pulos do cachorro.
Essa não é a primeira vez que um bicho de estimação salva seu dono.
Em 2004, em um caso parecido, um coelho percebeu que seu dono desmaiou e começou a pular em seu peito. O dono, Simon Steggall, é diabético e estava entrando em coma.
No ano passado, um beagle treinado, chamado Belle, telefonou para o serviço de emergência depois que seu dono, também diabético, teve um colapso na Flórida, Estados Unidos.
daqui
...e há quem diga que os bichos são uma coisa nojenta...

Wednesday, March 28, 2007

O bonde pode parar, Pitanga...

Quando sua filha nasceu olhou-a misteriosamente, como se olha um desconhecido. Pegou-a nos braços e amamentou-a , mesmo não sabendo como o fazer. Não tinha mãe, nem avó, nem tia velha a quem perguntar; o marido vindo expressamente para a chegada da menina,logo teve de partir para outro continente. Ficou só , na pequena aldeia onde morava.
A menina foi crescendo ganhando asas e caminhando por ela própria, habituada a respeitar as plantas e os animais com quem brincava e os outros meninos seus colegas no colégio. Gostava de conviver , ía sempre às festas de anos e participava no Sarau com danças e representações que as professoras organisavam. No Verão, ia sempre para a praia com os primos e outros amigos, enquanto os pais trabalhavam. Aos onze anos foi sozinha no avião para Bruxelas e por lá ficou duas semanas de férias. Pelos catorze começou a ir ao cinema à tarde com os amigos e por vezes a ir jantar no Shopping quando algum fazia anos. Os Pais iam buscar e levar, com horas marcadas; por vezes iam os Pais dos outros, em sistema alternativo , pois todos se conheciam.


No 9º ano e no 12º foi nas viagens de Curso para fora do país. Foi ao baile de finalistas de vestido comprido , vestida a rigor , e só chegou a casa de manhã. Já foi acampar ou passar alguns dias em casa de amigos, como qualquer outra da sua idade - sem proteccionismos exagerados, com liberdade gradual, com responsabilidade e diálogo entre todos.
Hoje está na Faculdade, longe de casa e dos Pais durante a semana. Gosta de sair e conviver, de participar nas actividades , de apoiar e ajudar os amigos. Por vezes, saiem à noite para ir beber café, ouvir música ou dançar. É muito responsável e organisada com os estudos. Nunca se meteu em copos ou fumaças! Lembra-se de ouvir dizer que certas colegas começaram muito mais cedo a ir à discoteca que fazia sessões de tarde e outras à noite a partir dos 14 anos. A Mãe alterou toda a sua vida quando ela nasceu, apesar da sua vida tão ocupada. Mas acompanhou-a sempre, ensinando-a a crescer. Ainda ontem, depois do jantar, passaram por Cascais para fazer umas compras, seguiram pela marginal e apanharam a ponte, em Alcantara, para lhe fazer a vontade, deixando a filha conduzir até à casa do lado de lá, que no dia seguinte tinha de estar cedo nas aulas. Estava estafada, doente , quando entrou em casa pela meia-noite.

Soube pela Pitanga do programa em que adolescentes falam das suas idas às discotecas e em como aos 12 anos começam a experimentar bebidas; tomei conhecimento dos depoimentos dos psicólogos. O bonde pode parar , mas nessas experiências meus filhos não participam!! Vejo muita criança, muito adolescente sozinho, deixado o dia todo ao abandono pelos pais. Muita gente se demite da sua função, se acomoda não interferindo, deixando os meninos à solta, a seu belo-prazer, sem guias nem entravos. Permito-me discordar em absoluto. E se fosse assim tão caduca, tão obsoleta, tão careta, não teria a minha filha junto de mim falando sobre todo e qualquer assunto, ou até os sobrinhos (que nunca me chamaram Tia, apenas me tratam pelo nome) todos eles já perto dos trintas a virem ter comigo quando precisam de ajuda ou conselho.

Monday, March 26, 2007

Atlantida

Quando os atlantes foram novamente solicitados a ajudar a Terra, foi no tempo da evolução do Homo sapiens. Os atlantes tomaram o ADN primitivo do Homo Sapiens e introduziram refinamentos nele, criando a forma que utilizaram a fim de viver nesta Terra. Sua missão era mais uma vez trazer uma vibração mais elevada, uma nova dimensão, para a Terra. Os atlantes originais permaneceram na Terra para acasalarem-se com os primitivos humanos, para que pudessem ser feitos ajustamentos no ADN e o campo vibracional que haviam trazido pudesse ser bem sintonizado. Passaram seu tempo criando diferentes variações e mutações nas formas que já existiam na Terra.
Animais primitivos que não mais existem, eram capazes de se comunicar com as plantas e com os seres humanos. Existia um sistema básico de comunicação entre todas as coisas vivas. Os atlantes esperavam que esse sistema viesse a ajudar a todas as coisas vivas a permanecerem sintonizadas entre si e a consciência de massa, que foi criada pela Terra e tudo o que existia sobre ela. Dessa forma, a energia do planeta estaria equilibrada e estabilizada. Essa comunicação entre as espécies era expressa como instinto em cada organismo vivo – uma consciência que sabia do que precisava fazer para permanecer viva e ao mesmo tempo, como precisava de ajuda para manter a Terra energizada, equilibrada e estável.

Durante o tempo que levou para procriarem com os homens primitivos e estabelecerem civilizações a partir dessa agora elevada forma de vida, os atlantes guiavam o processo. Era visão deles que muitas espécies além do homem desenvolveriam a consciência, e que cada um pudesse contribuir com sua perspectiva e seu trabalho juntos, para manter as energias da Terra trabalhando compativelmente.
Quando as civilizações atlantes originais estavam florescendo, os reinos animal e vegetal trabalhavam juntamente com o homem para criar as possibilidades para a Terra. Naquele tempo, a telepatia era usada juntamente com uma linguagem sonora universal para todas as espécies que podiam produzir som. Essa capacidade de comunicação estava disponível desde a chegada dos primeiros atlantes, que assumiram formas de animais. Portanto, havia uma conexão energética básica, que era expressa por meio de impulsos telepáticos e sons. Pensem nas possibilidades de compreender e ver o mundo a partir da perspectiva dos animais. Todas as plantas, animais e seres humanos, trabalhavam juntos. Era comum homens e animais se comunicarem e construírem fortes relações, que atendiam às necessidades mútuas de ambos. Os animais e os homens ocupavam o mesmo espaço e viviam bem próximos uns dos outros. Devido a essa interação diária, não havia o que hoje chamamos de animais de estimação.
As plantas também queriam desenvolver sua consciência, portanto trabalhavam com os animais e com o homem para estabelecer de que forma sua interação poderia ajudar cada um. A vibração dos atlantes era forte e possuía uma qualidade holística que alimentava e mantinha tudo. Isso fez com que a conexão entre todas as coisas vivas fosse aparente, e todos eram capazes de confiar uns nos outros.

Havia colônias atlantes no mundo inteiro. Eles construíram belos navios para transportar os recursos naturais entre aquelas colônias. Os mamíferos marítimos mostravam ao homem como encontrar e utilizar as correntes marítimas para viajar com mais facilidade. Muitas baleias e golfinhos guiavam geralmente os navios a seus destinos. Os padrões atmosféricos eram compreendidos como fluxos de energia, e os atlantes eram capazes de ler esses fluxos e trabalhar com as massas de energia.
A doença era causada, como ainda hoje, por energias vibracionais conflitantes dentro do corpo. Os tipos de conflitos que os atlantes experimentavam eram causados quando eles tentavam combinar campos energéticos para criar novas formas. Todavia, a cura era só uma questão de equilibrar a energia. A pessoa que precisava ser curada era deitada em uma prancha de cobre e oito pessoas formavam um círculo em torno dela. Cada pessoa mantinha a vibração de um dos chakras até que todo o campo energético estivesse se movimentando na mesma taxa, velocidade e intensidade vibracionais.

aqui

O Projecto Kaki , em Sintra

...É que temos em Sintra plantada dentro do espirito deste projecto, já faz bastante tempo, uma árvore Kaki. Ela está na parte ajardinada do Sintra Museu de Arte Moderna, antigo Casino, em frente à entrada principal, do lado esquerdo quando se entra e está assinalada.
Emília Reis
(recebido por mail)
Num curioso edifício de 1920,

o Museu de Arte Moderna de Sintra inaugurou a 17 de Março uma exposição dedicada em exclusivo à Arte Deco, com cerca de 500 peças de mobiliário, vestuário, jóias, pintura e escultura e um extraordinário Bugatti de 1929, a maioria pertencentes à colecção Berardo.
Grande parte do que está exposto até Setembro pertence à colecção do empresário madeirense Joe Berardo, embora a exposição inclua ainda peças da colecção do Musée des Années 30, de França, assim como vestuário e adereços do Museu Nacional do Traje e um Bugatti, de 1929, do Museu do Caramulo.
Peças concebidas por René Lalique, um quadro de Robert Delaunay, duas esculturas do português Canto da Maya, aos quais se juntam obras de Jules Leleu, François Dufrêne, André Sornay e Louis Majorelle, fazem parte desta exposição.
Do Museu Nacional do Traje são apresentados vestidos, fatos de criança e de homem. Há, ainda, cerca de 170 peças de mobiliário e uma centena de cristais, loiças e candeeiros.
Visitar esta exposição é uma oportunidade única de admirar o mais esplendoroso e elitista estilo decorativo de entre as Duas Guerras. (site da CMS)

Saturday, March 24, 2007

OUÇA O SEU CORAÇÃO



Você está realizando a sua história existencial ou repetindo/copiando as atitudes/projetos/sonhos de seus pais. Pense nisso. Os pais são divinos, porque por sua escolha ou por determinação cármica, eles foram os responsáveis físicos por sua entrada no Planeta Terra, mas isso não lhes dá o direito de posse sobre sua vida. Tenha a ousadia de se explorar, de buscar em sua intimidade os tesouros da vida. As distancias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós, dizia Charles de Gaulle. Procure se explorar, descobrir valores que jazem adormecidos ou bloqueados em sua alma. Aventure-se e realize essa travessia, desvendando os segredos de seu Universo interior. “O maior naufrágio é não partir”, diz Roberto Crema. O Universo pede movimento. O mundo actual pede ações rápidas e intuitivas. Intuir significa estar conectado com o Universo e com o seu Eu Superior. Diante de alguma situação, ouça seu coração e “deixe” sua alma agir, desalgemando-se das palavras/comandos que reprimem e insistem em advertir você. Desfaça os nós e quebre os paradigmas. Nada, no Universo, se perde, nada se cria. Tudo se transforma.
Eu não tenho remédio para os seus medos, suas dores. Ofereço, isto sim, recursos, informações e ferramentas que podem te dar segurança, opções e convicções para que você decida tomar novos rumos e escolher caminhos mais seguros para sua existência. Você colhe informações e as arquiva em seu cérebro. Você conquista carinho e o guarda em seu coração. Você recebe toques e os instala em seus ossos, nervos, membros e órgãos. Seja seletivo. Agende caminhos, decisões e projetos. Conquiste e encante.
SAIBA MAIS !

Eu não sou um Deus nem um ser especial. Quero apenas tocar sua alma, desalgemar seu coração, para que você descubra o seu Deus interno e realize seu evento existencial com mais qualidade.

Lisboa alternativa


Horário da Feira:
Dia 23 das 15h às 22h
Dias 24 e 25, das 10h às 22h
Preços dos Bilhetes:
4€ - Adultos
2€ - Estudantes e seniores (mediante apresentação do cartão de estudante e de reformado)
Crianças até 12 anos é gratuito.
Na Cordoaria Nacional, Lisboa
A Feira Lisboa Alternativa está de volta, a pensar nos adeptos de uma vida natural e saudável, mas também nos simpatizantes e curiosos que podem esclarecer dúvidas, adquirir conhecimentos e experimentar novidades.
Saborear comida vegetariana, receber uma massagem, aprender a praticar yoga ou degustar um bom chá são algumas das propostas.
O êxito da primeira edição que contou com 15.000 visitantes veio comprovar que a cidade precisava de um evento desta natureza. As pessoas estão cada vez mais atentas aos problemas do ambiente e empenhadas na protecção do Planeta, procurando soluções naturais nas áreas da alimentação e cuidados de saúde, para a promoção do seu bem-estar.

Mais informações : http://terraalternativa.com/

Friday, March 23, 2007

Mulheres

Eleve a sua auto-estima!

...E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas. São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações."Nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é só bunda." Rita Lee
Leia mais aqui

Thursday, March 22, 2007

Crescer é artesanal : O Killifish

"Viver e acreditar na vida". Acreditar que para tudo e para todos existe um tempo certo de esperar e um tempo certo para crescer, para dar certo!
O aprendizado que podemos ter deste peixe é a certeza na nossa capacidade de renovação, de reinicio, de vida nova, que estar em contacto com o que existe dentro de nós nem sempre é pesado ou ruim. Pelo contrario, pode ser maravilhoso, estar crescendo, estar mudando, estar se melhorando.
Quando tudo parece destruído à nossa volta, quando pouco parece sobrar de nós, quando estamos à deriva, sozinhos, isolados, é bom descobrir que não existe vazio, mas sim vida e potencialidade; e na solidão e no silêncio de quem aguarda o nascer do sol, ver por fim o dia raiar, a vida brotar, o seu próprio ovo eclodir.
Pensamos muito mal de nós mesmos nos momentos em que não conseguimos produzir; aprendemos desde cedo que produzir é estar bem, quem não esta fazendo alguma coisa ou esta doente ou é preguiçoso, indolente, e nunca paramos para analisar e refazer este conceito de uma sociedade ansiosa por produção em série.
Crescer é algo artesanal. Leva tempo, para alguns mais que para outros, são as nossas divinas diferenças, nossa velocidade própria que irá impor nossa marca no mundo. Podemos aprender sobre nós mesmos nestes momentos de pausa aparente, se entendermos nosso processo de crescimento.
Reflexão
Viver e acreditar na vida. Sei que sou uma semente de vida e de luz. Confio em meu despertar - em meu renascer.
Este é o resultado do meu teste em Essencias Vibracionais de Água : O Killifish.
Faça também o seu !!
Click para fazer o TESTE

Tuesday, March 20, 2007

Dê uma virada na sua vida

Então, entre um pôr-do-sol em Cuzco, uma olhadela em Sintra, uma e outra sensação nova que percorri, aqui está meu
roteiro para o ajudar a dar uma virada na sua vida (se é disso que está precisando!).

1) Risque do seu caderno a palavra Expectativa. Esta talvez seja a pior arma que sua mente pode ter para desengatilhar a frustração, a raiva, a mágoa, o medo e o desapontamento: sentimentos que ninguém gosta de ter, nem você.

2) Não seja falso/a. Nem com você, nem com ninguém. Pergunte-se o tempo todo: isso é verdade? Nunca fale ou prometa aquilo que não sente profundamente dentro do seu coração. Não queira agradar as pessoas. Elas percebem que você está mentindo.

3) Se você é daquele tipo que gosta de ajudar, antes de fazê-lo, lembre-se de perguntar ao outro se ele quer ajuda e que tipo de ajuda ele precisa.

4) Não busque o amor do outro. Tente encontrar o amor dentro de si mesma(o).

5) Desista de chamar a atenção pontuando sempre como você é uma pessoa boa e todo bem que faz ao Planeta e às pessoas.

6) Não mascare seus nós e seus medos com perfumaria emocional. Só funciona, como os perfumes, por pouco tempo

7) Desista de procurar culpados. Você é a causa de tudo que lhe acontece.

8) Pare definitivamente de se preocupar com o que os outros pensam e falam de você. O centro do Universo é o Sol.

9) Nunca espere nada de ninguém. Ninguém veio a este mundo para servir outro ser humano.

10) Seja o única responsável pelos seus projetos. Você é o roteirista, o actor e o director do filme da sua vida. Veja bem que cenas vai montar na sua mente.


Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: “O outro lado da alma”, pela Axis Mundi, “Feche os olhos e veja” e “O livro das transformações” pela Editora Agora. O que são as Imagens Mentais?

VISITE MEU SITE Faça o Exercício da cura da alma

A Terra em miniatura


Se nós pudésssemos transformar a população da Terra em uma comunidade de 100 pessoas, mantendo as mesmas proporções de hoje, o resultado seria mais ou menos assim...
Click e assista
retirado daqui

Sunday, March 18, 2007

saúde e transformação

Sentia-se cansada, exausta, tinha dificuldade em dormir. Resolveu telefonar a Regina para marcar uma sessão.
Já se conheciam e achou que era a pessoa certa.. Depois das perguntas habituais , mandou-a deitar , perguntou se podia acender um incenso e ligou a música. Sentiu as mãos dela a deslizarem pelas suas costas, por vezes com suavidade, por vezes executando toques de pressão em certos pontos, por vezes esticando um braço ou flectindo um joelho, depois a Head Massage…
Deixou-se fluir, escutou a música e abriu a mente deixando vir ao de cima as imagens que surgiam, cada vez mais nítidas , cada vez mais belas .
Viu-se a si própria enquanto Regina executava aqueles toques e fazia a massagem de Shiatsu, tal como se estivesse nalgum outro local, pairando perto do tecto, depois surgiu aquela imagem de mulher, aquele rosto feminino penteado à maneira dos anos trinta e que não sabe quem é. Poderia ser a sua mãe? Poderia ser ela própria , numa outra vida? De qualquer forma , só vira o rosto, o busto, a esta figura, Mas já a vira antes, era sua conhecida. , sim. As imagens iam desfilando na sua mente, enquanto a música continuava a chegar até si, longinquamente. Sentia os dedos suaves mas firmes de Regina percorrendo os seus meridianos, a sua orelha, a sua testa, fazendo-a sentir tão calma , eliminando toda a tensão que sentia. As imagens continuavam a passar libertando-a também de outras angústias antigas. Viu-se a si própria na barriga de sua mãe, aquele bebé aconchegado no útero era ela sem dúvida… Enterneceu-se , sentindo-se maravilhosamente bem.
Regina acabara a terapia, Deixou-se ficar assim enquanto escutava ainda a música, que continuava a tocar e o som da água que corria na pequena fonte. Por fim, abriu os olhos e sorriu. Sentia-se bem. Aos poucos , levantou-se, para se sentar no sofá. Falaram sobre tudo o que ela tinha sentido, desbloquearam-se muitas situações. Nunca nenhuma terapia tinha ido tão fundo como esta. Se não o disse directamente, ainda agora agradece a Regina todo o bem estar que lhe proporcionou.
Nessa noite dormiu como uma criança…
saudetransformação saiba mais

Saturday, March 17, 2007

IN-CANTO

Concerto de Guitarras Portuguesa e Clássica com Percussão Árabe e Dança Oriental
Luisa Amaro foi a primeira mulher a gravar em guitarra portuguesa e agora
...continua o seu trabalho na procura de novos caminhos para a guitarra portuguesa. Assim nasce o IN_CANTO - um projecto onde a guitarra portuguesa e a sua habitual companheira a guitarra clássica se cruzam com outros sons, remontando às origens, juntam~se aqui à percussão árabe, descobrindo novos timbres e envolvências musicais ilustrados e interpretados por uma outra arte ancestral : a dança árabe.
...criando um espectáculo onde a sonoridade portuguesa se funde com os ambientes orientais. Instrumentos ora a solo ora todos juntos que transportam o público para lugares longiquos, onde a insinuação e a sedução se fazem sentir...(Centro Cultural Olga Cadaval)
Ontem , a fada do lar , sem mais explicações foi a Sintra comprar bilhetes para o espectáculo e à noite, com artes mágicas desviou seu Merlim até um reino de música e magia

Thursday, March 15, 2007

SIMPLEX ...mais simples não há!

Cascais – Repartição de Finanças – 15 horas
Tenho de entrar para pedir um esclarecimento. Tiro uma senha e constato que há 120 contribuintes à minha frente. Esqueci-me que era o último dia para entrega do IRS em papel, porque eu entrego tudo pela net, já que tenho essa possibilidade e é trabalho limpo e feito confortavelmente , quando estamos em maré de preencher impressos e declarações. Fui dar uma volta, beber um café , apanhar sol, que o dia estava maravilhoso.

Entrei novamente e tentei pedir o esclarecimento noutro balcão. Tem de tirar outra senha, porque ISSO é no IVA, disse o zeloso funcionário. Fui tirar outra senha e sentei-me, por sinal em frente dele, à espera da minha vez. O homem levantou-se, desapareceu lá nos confins da secção e confirmei a minha suspeita – estava com pouca vontade de trabalhar… Depois, reparei que estava à conversa com outro, junto da porta.
. Já depois das quatro horas e com os Serviços fechados, sentou-se então à secretária , pegou no telefone e pôs-se a falar com alguém. Distraí-me com a conversa de duas alemãs , ao meu lado e só voltei o meu olhar para ele quando ouvi uma voz dizendo : “Em casa de ferreiro, espeto de pau…pelo telefone , parece impossível”…

O funcionário das Finanças estava a fazer a sua Declaração de IRS, em papel, pelo telefone, ditando os números para um colega!!!

Wednesday, March 14, 2007

ckick aqui

e não deixe de fazer os seus comentários no post seguinte , continuação deste.

Zooterapia ou ...

Os efeitos benéficos de ter um animal de estimação são por demais conhecidos : seja num idoso que vive só, seja na criança com deficiência, no adulto com depressão ou em qualquer ser absolutamente normal. Imensos estudos o revelam. Tenho diversos sites que o indicam.
Na revista do semanário SOL foi publicada uma interessante crónica que ponho à vossa apreciação e que está no post acima.
Esta relato foi publicado na Pandora e no Gatometaleiro . Não deixem de enviar os vossos comentários à autora, cujo mail vem no final do artigo. Já agora, não seria má ideia questionar o dito semanário pelos critérios que pautuam as suas selecções de artigos, apesar de estarmos num país onde a Censura acabou há mais de trinta anos .
Basta clickar no post de cima...

Tuesday, March 13, 2007

O AMOR INCERTO

Para: Isabel Maria Teixeira dos Santos respondo-te aqui:
Não creio que a gravidez seja uma experiencia gratificante para certas mães que nem são dignas desse nome. Não achei grande graça estar grávida, embora haja mulheres que adorariam estar permanentemente grávidas, isso alterou o meu ritmo de vida e impedia-me de fazer coisas que sempre estivera habituada a fazer.
Depois do momento do parto, a bebé foi para o bercário e eu passei a noite só, com muito frio, hemorragias e sem ter descansado grandemente. De manhã , mandaram-me tomar um duche rápido e andar - senti tonturas e voltei para a cama. A menina já lá estava , a dormir... Olhei-a melhor, sem lhe tocar, considerando que era uma desconhecida que ali estava, que não sabia como a tratar, como lhe dar de mamar ou limpar o umbigo, o que significava o seu choro.
Ela pareceu entender isso e facilitou-me a tarefa
e fomos construindo assim a nossa relação.
Como se questiona Elisabeth Badinter no seu livro, quem pode garantir que seja bem sucedido este
AMOR INCERTO ?

lágrimas

Feitas de água e sal, as lágrimas emanam da fonte dos olhos e estão associadas à imagem do pão, um alimento interior e místico. As lágrimas estão entre as mais sublimes destilações das águas corporais. Elas são doces frutos salgados da visão espiritual, do olhar compassivo e amoroso. Simone Weil dizia: “o que salva é o olhar”. E o olhar compassivo é iluminado por lágrimas.
A cor é uma interpretação que o cérebro faz dos sinais luminosos. Por isso, nunca se saberá ao certo se duas pessoas vêem uma cor exatamente da mesma maneira. Às vezes, a percepção de uma cor pode ser afectada pelo efeito de contraste.
IMPORTÂNCIA DAS LÁGRIMAS
As lágrimas não são compostas apenas de água. Numa gota pode haver mais de 60 combinações proteicas, além de minerais e substâncias bactericidas, que protegem o olho de infecções. Quando piscamos, as lágrimas banham os olhos, conservando a córnea húmida. O fluido é drenado pelo canto interno do olho para um saco lacrimal e daí para o nariz.

...e eu que sou uma maria-chorona...as lágrimas caiem-me como gotas de orvalho pela cara abaixo, sem querer!

Saturday, March 10, 2007

Noite mágica

Era noite de S. João, uma noite mágica para eles, a noite de 24 para 25 de Junho. O pai dela , de seu nome João sempre a festejara, tendo casado nesse dia . Eles também, há muitos anos atrás. Um amor diferente, uma relação diferente, porque eles próprios também eram diferentes…Foram colegas de Faculdade, de empresa, amigos, namorados , amantes e muito mais do que tudo isso junto. Não tinham filhos; os anos tinham passado e nenhuma gravidez tinha surgido. Já nem pensavam nisso…ela até nem era muito inclinada para bebés, achava-os insípidos e sem graça, preferindo as crianças mais velhas com quem gostava de inventar brincadeiras e fazer jogos. Mas nessa noite de S. João alguma estrela candente desceu à Terra e algo se transformou nela , uma nova vida nasceu. Deu por si a fazer análises, a ir ao ginecologista, a andar pela Maternidade nas consultas de Alto Risco, pois tinha passado há muito a idade de uma qualquer mulher normal ter filhos. Mas ela era diferente, sempre fora diferente, assumia-se assim desde que nascera. Quando começou o Outono teve de mudar o vestuário, algumas roupas ela própria as fez. Tal como fez os lençóis e muitas roupinhas para aquele novo ser que crescia dentro de si . J. voltara para Luanda, vindo a Lisboa sempre que possível, mas passou a maior parte da gravidez quase sempre só, mantendo a sua vida profissional, os seus afazeres, tratando do jardim e dos seus cães como até então. Andava mais devagar, custava-lhe mais a acender a lareira e a ir buscar a lenha, mas sempre o fez; deixou de conseguir cortar as unhas dos pés .O café sabia-lhe mal, o vinho branco e os camarões , também.
Na véspera do parto, foi às compras para deixar tudo em casa, não fosse ter de fazer uma cesariana e depois…sabia que não podia contar com ninguém…

Nessa quinta-feira de manhã, foram para a Maternidade. A médica disse-lhe que estava tudo bem , que fosse comer qualquer coisa simples e que voltasse. Pediu uma sopa, conversaram calmamente, ternamente, ela fez as últimas recomendações para ele não se esquecer disto ou daquilo. E entrou.
Já tinham combinado que seria assim, porque nos momentos difíceis ela preferia estar só, para se concentrar, Por isso, não queria assistência ao parto. Só desejava que não fosse de cesariana. Tudo correu normal, de repente soltou uma grito rouco, sem querer; a médica veio a correr , levaram-na para a sala de partos de maca , porque já não podia andar – a cabecinha estava já a aparecer, foi tudo muito rápido. Às 23.05H a sua menina estava cá fora, a olhar o mundo, em cima da sua barriga. Sentiu uma emoção muito grande mas levaram-na logo para a arranjar e só no outro dia a teve junto de si. Era linda!

Passaram oito dias , vieram a Lisboa à primeira consulta, foram ao registo, foram ao Aeroporto. J. embarcou de novo no avião. Ela meteu-se no carro e conduziu até casa, onde agora só havia os cães para a protegerem e fazerem companhia. Fechou a porta atrás de si e da filha e desatou a chorar…
Não teve tempo para depressões pós-parto, teve de reagir, de se adaptar a esta nova forma de vida. Amamentou a menina e cuidou dela da melhor forma que sabia. Nalgumas noites sentiu como que a presença de sua mãe , que se sentava no sofá, fazendo-lhe companhia, protegendo a neta. Mas devia ser impressão sua…um sonho , talvez. A menina foi crescendo , os laços entre elas foram-se estreitando cada vez mais , a cumplicidade também; à medida que a filha crescia ela sentia-se mais jovem, mais aberta, mais confiante, embora se mantivesse muito independente. Tinha visto cortar o cordão umbilical, tinha ajudado a filha a dar os primeiros passos, ajudou-a a levantar –se e a sacudir a terra dos joelhos cada vez que caiu ao chão, protegeu-a dos perigos mas ensinando-a a defender-se, sem a colocar numa redoma, libertando-a e respeitando as suas opções,sem nunca a prender, porque os filhos não nos pertencem , são deles próprios.
J. voltara definitivamente, há uns anos. Continuavam a festejar a noite de S. João, com a mesma magia de sempre . Era Um Amor Feliz!



Friday, March 9, 2007

Loucura ou lucidez ?

Desde o século XVIII, a literatura ocidental se refastela em mulheres enlouquecidas. Essa é a forma mais simples de se castigar as mulheres "más", mas também de justificar as mulheres "difíceis", aquelas que não se calam, que não se submetem.
"Em uma sociedade patriarcal que depende do silenciamento do outro para se manter funcional, os espaços de expressão pessoal reservados às mulheres são escassos e restritos. Assim, não chega a ser surpresa que tantos personagens dentro da ficção criada por mulheres enlouquecem de alguma maneira, em alguma medida.

Mas, a "loucura" da qual estou falando é aquela impingida às mulheres, especialmente por um tipo de homem (não sao todos, ainda bem!), inseguro e imbecil que tem como insultos favoritos: louca, descompensada, desequilibrada, tá precisando de um homem para se acalmar...
Sim, porque no pobre imaginário machista, um pênis é tudo que a mulher precisa para sair do seu estado constante de loucura, histeria e desespero. Claro que acham que seria o pênis deles (bom, ainda que isso fosse remédio pra alguma coisa, os deles nunca funcionariam, porque os machistas costumam ser de uma incompetêcia brutal nesses assuntos...).
Acontece que, se os homens fazem o que querem são "audaciosos", mas se as mulheres fazem (ou dizem) o que querem é porque são "loucas".
Por isso, amigas, minha mensagem para o 8 de março é: enlouqueçam!
Não desistam. Dêem-se ao direito de fazer sandices; de rir sem motivo; de viajar sem dinheiro; de mudar de profissão, se não estiverem felizes... ainda que isso pareça, vocês sabem... loucura...

Amem muito, quem vocês quiserem, quantas vezes quiserem, como e onde vocês quiserem
Vistam-se como lhes aprouver, independente da idade; raspem a cabeça ou pintem o cabelo de azul. Amadureçam ou sejam eternas adolescentes, se assim sentir. Façam coisas sem planejar, saiam de casa e mudem seu roteiro no caminho, não temam o inesperado.
Mas, principalmente, nunca deixem a "pecha" de louca impedir vocês de fazer coisa alguma. Não precisamos ser o que esperam que a gente seja nem aos 20, nem aos 30, 40, 50, 60, 70, 80 anos.
Por fim, de presente para vocês, algumas mulheres maravilhosas que nos darão a benção da sua "loucura", no dia de hoje (eu já li e reli, e não canso da lucidez dessas mulheres):
http://www.sindromedeestocolmo.com/