Friday, December 23, 2011

Wednesday, December 21, 2011

yule solsticio de inverno

Primeiro dia do inverno
(Solstício doInverno).
Em 2011,no Hemisfério Sul, ocorre no dia 21/Jun às 14:17 (Horário de Brasília).
Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.)
São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.
Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.
Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)
A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.
Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.
A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.
Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.
Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com especiarias.Incensos: louro, cedro, pinho e alecrim.
Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.
Pedras preciosas sagradas: olho-de-gato e rubi.
Ervas ritualísticas tradicionais: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia. (daqui )

Thursday, December 15, 2011

A Christmas Story - Journey Of The Angels/Silent Night by Enya.wmv

antónio aleixo



CINCO QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO
Acho uma moral ruim

trazer o vulgo enganado:

mandarem fazer assim

e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos

dessa falsa sociedade

que, baseada nos mitos,

pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas

produzem quanto consomes:

vivem das tuas promessas

ganhando o pão que tu comes.
Não me dêem mais desgostos

porque sei raciocinar...

Só os burros estão dispostos

a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme

com que o mundo nos aldraba,

dura enquanto o povo dorme,

quando ele acordar, acaba.
António Aleixo

Thursday, November 24, 2011

BUGANVILIAS VERMELHAS

Pela estrada desce a noite
Mãe-Negra, desce com ela...Nem buganvílias vermelhas,nem vestidinhos de folhos,nem brincadeiras de guizos,nas suas mãos apertadas.
Só duas lágrimas grossas,
em duas faces cansadas.
Mãe-Negra tem voz de vento,voz de silêncio batendo nas folhas do cajueiro.. .
Tem voz de noite, descendo,de mansinho, pela estrada...
Que é feito desses meninos
que gostava de embalar?...
Que é feito desses meninos
que ela ajudou a criar?...
Quem ouve agora as histórias
que costumava contar?...
Mãe-Negra não sabe nada...
Mas ai de quem sabe tudo,
como eu sei tudo
Mãe-Negra!...É que os meninos cresceram,
e esqueceram
as histórias
que costumavas contar...


Muitos partiram pra longe, quem sabe se hão-de voltar!...
Só tu ficaste esperando, mãos cruzadas no regaço, bem quieta bem calada.
É a tua a voz deste vento, desta saudade descendo, de mansinho pela estrada...

ALDA LARA -


















































Thursday, November 17, 2011

A melhor definição de poder




QUEM


ME


DERA


SER




UMA




POMBINHA

Friday, November 11, 2011

factualidades

Sandra não queria acreditar no que viu ao abrir a porta de casa : tudo alagado, água a escorrer por todos os cantos, debaixo da cama , debaixo dos armários, na cozinha , na casa de banho, no quarto dos pais. Estava sozinha, eram oito da noite e eles estavam fora , em trabalho. Chegariam tarde, cansados da viagem.
Por isso deitou mãos à obra, pôs as tralhas na rua , os tapetes a secar, as mantas a escorrer , lavou , secou , limpou aquilo que era possivel fazer e o que parecia ser mais urgente. Não sabia a origem da inundação.
Só depois de tudo limpo ligou para os pais a contar o sucedido. O soalho estragado, os móveis inchados com o caudal da água, as paredes acabadas de pintar com marcas bem visiveis da altura da água...



No dia seguinte, a explicação veio bem clara na pessoa do vizinho do lado que tinha a água cortada por falta de pagamento e decidiu forçar o contador. A água jorrou por todos os lados , vieram os Bombeiros e a Policia, tomaram conta do auto, trouxeram as bombas para retirar a água do elevador e das garagens e cada um seguiu à sua vida, sem se ralar com mais nada.
Raiavam os primeiros raios primaveris quando o dito vizinho começou a encher e esvaziar a piscina numa ansia de Poder sobre os outros, numa manifestação nítida de superioridade (?), de exclusão de qualquer sentimento de proteção do ambiente, de poupança de um liquido escasso e caro que porventura já pensaria não vir a pagar.
No mês de Agosto, a luz foi cortada por falta de pagamento; em Setembro foi a vez da água. Deixou de ser visto por ali, a casa ficou desabitada. Naquela manhã de Outubro, lembrou-se de vir fazer uma limpeza ao local e para tanto, nada melhor que forçar o contador, sem que ninguém desse conta, pensou ele...
Mas as coisas não lhe correram de feição, o Smas mais esperto que ele, os Bombeiros avisados, a PSP a efectuar inquérito. Resultado imediato : multas e custas, queixa para o Tribunal, participação do ocorrido.

Hoje, chegou pelo correio a comunicação do DIAP-2ªSecção GLN.Sintra :
Comunica-se a V. Exa na qualidade de Lesado, ...
de que foi proferido despacho de arquivamento no Inquérito referenciado nos termos do art 277º do Código do Processo Penal...
A factualidade participada não se reveste de natureza criminal e não existem factos que careçam de investigação.
Não se vislumbra que os factos constantes do presente inquérito careçam de investigação e/ou que os mesmos possam integrar e comprovar a prática de qualquer ilicito de natureza criminal...
O elemento subjectivo do crime consiste na consciencia e vontade de destruir, danificar, tornar não utilisável a coisa alheia, com intenção de ofender a propriedade de outrem.
Face aos elementos constantes dos autos, facilmente se depreende que não estamos perante este tipo de crime, nem qualquer outro.
Pelo exposto ,... determino o arquivamento dos autos
Comunique.

A Procuradora-Adjunta

Sunday, November 6, 2011

sabores de Sintra




















A Confraria dos Sabores de Sintra irá estar presente na Mostra dos Sabores do Concelho, de 11 a 13 de Novembro na Adega Visconde Salreu. Durante o fim de semana os mais gulosos poderão usufruir dos sabores e aromas da nossa região.

Câmara Municipal de Sintra


http://www.cm-sintra.pt/
Esta iniciativa tem como objectivo promover Sintra pela sua diversidade e originalidade de sabores e proporcionar ao público um fim-de-semana de degustação num ambiente envolvente e agradável.



Adega Visconde Salreu - Colares
Sintra na rota dos vinhos de Colares


Visite a exposição “O Vinho de Colares” 2011, na Adega Visconde de Salreu, em Colares, com o objectivo de recordar o papel dos vinhos da centenária Região Demarcada de Colares como motor de desenvolvimento económico-social da região. O visitante vai poder tomar contacto com a História da região, com os objectos e imagens relativos às vindimas, tendo ainda possibilidade de participar nas provas de vinhos comentadas, aos domingos. Para melhor conhecer o litoral de Sintra e estas vinhas, com características únicas no mundo, há à disposição do público bicicletas para percorrer o terreno. De entrada livre, a exposição estará patente até ao dia 13 de Novembro, Dia Internacional do Enoturismo. Pode ser visitada ao fim-de-semana (de sexta-feira a domingo), das 14h00 às 19h30.


A mostra patente na Adega Visconde de Salreu visa destacar a importância deste legado cultural e patrimonial na promoção do Concelho de Sintra. A exposição “O Vinho de Colares” 2011 está integrada num plano de acção a concretizar a curto e a médio prazo para a criação, divulgação e promoção de um produto turístico de elevada qualidade e autenticidade, favorecedor da descoberta e interpretação da Cultura do Vinho nesta região.


Esta iniciativa insere-se na promoção da marca turística internacional Sintra, Capital do Romantismo


Local: Adega Visconde de Salreu (Colares


Horário: De 11 a 13 de Novembro de 2011, de sexta-feira a domingo, das 14h00 às 19h30


Entrada: Livre

Provas de Vinhos: Aos domingos, às 17h00

Loja: Venda de vinho e livros alusivos ao tema














Sunday, October 23, 2011

Friday, October 21, 2011

Ricos e pobres













EM 1661

DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV (Pouco ….ou nada mudou !!!!)
Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV. Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coleccionador de arte e jóias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.


O diálogo:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível.

Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...


Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão.Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro.E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: Criam-se outros.

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E então os ricos? Mazarino: Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.

Thursday, October 13, 2011

Gerir

Gerir também começa por limpar o que está sujo, os dejectos que outros evacuaram, substituir o que está obsoleto, reciclar, produzir , optimizar....

Ser voluntário é tudo isso e muito mais; é sobretudo sentir muito , muito amor pela causa que se abraça, é gerir ao milimetro todos os recursos possiveis que são sempre escassos, é dar muitos passos que não podem ser lentos, é apanhar o sol da manhã, vestir roupa de trabalho para que nos possamos sujar à vontade e meditar . Meditar muito enquanto se fazem as tarefas mais rudimentares possíveis, tão elementares que alguns porventura se recusariam a fazê-las.



Ser voluntário é deixar de ter tempo para futilidades, é chegar a casa cansado e não precisar de medicamentos para depressões ou alzheimer; é tomar um baaanho (procurando não gastar muita água nem gaz!) e voltar a sair de casa para ir trabalhar na nossa profissão, se possivel. É sentir-se bem consigo próprio, é fazer algo para bem da sociedade, humana ou não.





AAAH! se os nossos políticos fizessem um dia só que fosse de voluntariado por semana, talvez aprendessem de uma vez por todas a gerir recursos escassos, promovendo no entanto o desenvolvimento das instituições e o bem estar das populações.

E agora , deixa-me ir , que tenho de ir limpar a m............... que outros fizeram , tal como na foto acima.







Sunday, October 9, 2011

Felicidade

Uma lambidela vale mais que mil palavras ...

Thursday, September 29, 2011

NOITE AFRICANA

No próximo sábado dia 1 de Outubro vai decorrer UMA NOITE AFRICANA , cuja receita reverterá a favor de três instituições de Sintra : o NAAAS, a APCA e o Canil Municipal.
Custo da entrada : 10 carraças. A Mascote é a PRIGA - podem conhecê-la AQUI

Sunday, September 25, 2011

domingo de sol

O domingo amanheceu soalheiro , convidando a um passeio logo pela manhã. Foi até à Feira de São Pedro, comprar bróculos para plantar e aproveitou os pequenos arbustos de piri-piri

(20 pés de broculos = 2 €
4 arbusto de piri-piri = 1€)

Sempre gostou da feira de S. Pedro, dos cheiros, dos produtos , do pão de Mafra e dos parrameiros e , sobretudo, do passeio pela manhã.

Precisava de terra , de mais canteiros e decidiu ir até à Praia Grande ao Horto. Mas primeiro passou mesmo pela praia e deliciou-se com o cheirinho a maresia. Estava fabuloso!

Na estufa, comprou a terra e deixou-se encantar com amores-perfeitos mini, em tons de laranja e um roxo quase preto, lindissimos (0,8€ / vasinho, a terra a 6€ /saco de 45 litros); para acompanhar vieram duas Alyssias lilazes, que há muito não via.




Retomou a estrada que vai até à Vila, com calma, aproveitando todos os raios de sol e a luz outonal , por entre o arvoredo.
Hoje não iria ao Naaas, que era domingo e havia muitos voluntários. Além do mais , tinha de dar descanso às costas que se estavam a ressentir do esforço extra.



Sintra estava maravilhosa, cheia de gente, de decorações, de animação de rua .

























Na Volta do Duche percebeu que o fim de semana era de festa http://www.sintraromantica.net/



A partir das 21h , lá estaria para apreciar o espectáculo de luz e som .
Depois do almoço, aproveitou o sol radioso para se ocupar do plantio. Sinais da crise , ou não, a vizinhança estava toda em casa, os carros estacionados ao longo da rua assim o denotavam. Mas uma horta em casa, custa quase nada e o prazer que daí se tira é incalculável ...



Wednesday, September 21, 2011

Um dia com...

Levantou-se cedo como de costume. Regou as plantas , que o dia estava quente , tomou o pequeno almoço e saiu apressada antes das 9 horas.
No Naaas já havia muito movimento. Fêz festas a alguns meninos que andavam ali perto da entrada e depois começou a limpar o casarão, mudar as camas, pôr comida nas tijelas e água fresca nos baldes

Gostava daquela agitação, de falar com os cães, de os acariciar e de lhes dar a ternura que os donos que os abandonaram , nunca tiveram com eles. O Pepe também ali estava, sempre a pedir miminhos...




Depois, a manhã passou rápida entre as limpesas dos canis , o dar de comer , o passear com alguns deles





A Nikita








O Migo









O Pretinho




Todos uma doçura !
Na hora do almoço, saiu . Foi à retrosaria , pediu fios para fazer tapetes para as caminhas deles.
Comeu qualquer coisa em casa, começou um dos tapetes para ver o efeito e voltou


O Salvador estava a dormir na sua casota





Mas outros ainda não estavam tratados . Precisavam de passear, dos espaços limpos, ração , água fresca. Todos vão sendo soltos para correr pela quinta fora, todos são tratados pelo nome, todos são acarinhados...


Pelas quatro horas , os trabalhos estão concluidos. Deitam-se fora os lixos, preparam-se detergentes e desinfetantes para o dia seguinte, guardam-se pás e vassouras, deixando tudo em ordem para os voluntários que vêm ao fim da tarde.


Paula regressa a casa. Toma um banho , põe a lavar a roupa que trazia vestida cheia das marcas de todos estes meninos que gostam de retribuir as festas recebidas e senta-se um pouco a descansar da azáfama daquele dia gratificante.


À noite, o serão é passado a fazer o tapete com o trapilho comprado. A filha entusiasma-se e começa a fazer outro . E assim ficam , noite adentro sem dar conta que as horas passaram.


Que me venham dizer que estão com depressões, que ganharam peso nas férias, que andam neuróticas... Nada melhor que fazer exercicio, seja a lavar os canis, seja a varrer o chão, a passear os cães, a dar-lhes de comer ou simplesmente percorrer as instalações para visitar e acarinhar todos estes amiguinhos maravilhosos. E adormece-se com um sorriso no rosto para só acordar na manhã seguinte...









Thursday, September 15, 2011

CãES NO NAAAS

Zara

Tomás e Sara









Marianita







Pepe


Todos estes meninos e meninas estão no NAAAS - Núcleo de Apoio a Animais Abandonados de Sintra. Fui visitá-los há dias e vou continuar a ir para ajudar a tratar deles (cerca de 200), limpar , dar de comer , fazer festas, brincar...e tudo o que fôr mais necessário


Todos eles já sofreram muito, é visivel, mas estão ansiosos por mimos e padrinhos , tias, primos, donos topo de gama que nunca mais os abandonem nem os agridam!




Venha conhecê-los.

Saiba mais em

www.naaas.pt











O Brown vivia numa escola no Cacém...











Monday, August 15, 2011

povo que lavas no rio














Ha anos atrás, quando a minha filha era criança, morávamos em Magoito, perto do Pinhal. Ciclicamente, apareciam por lá familias ciganas que montavam as suas tendas e por ali se deixavam estar. Passavam sempre à nossa porta, em direcção ao Lavadouro da Tojeira.







De Verão ou de Inverno, os miúdos iam para baixo sujos, desgrenhados, as roupas cheias de uso... Por vezes, pediam uma bolacha ou uma fruta mas nunca houve qualquer problema. com eles.
Para cima , vinham impecavelmente lavados e penteados mas ...nuzinhos de todo, a apanhar as últimas resteas de sol que em Magoito nem sempre é pródigo em fins de tarde. A cigana ia ao Lavadouro público lavar as roupas e dar banho aos garotos. Mandava os gaiatos para "casa" e vinha atrás com o alguidar da roupa para estender.








Já andei a fazer o circuito dos lavadouros, fontes e chafarizes do Concelho. E vou fazer como a cigana -acho que não há nada melhor que voltarmos aos tempos do antigamente e irmos lavar a roupinha à rua dando de novo vida a estas maravilhas que estão por aí ao abandono.


Qual máquina da roupa, qual contrato com o smas , qual contador bi-horário! E nem sequer me venham falar do aumento das taxas do iva para 23%. Que se estavam a contar com a minha receita para encher os cofres do estado, podem tirar o cavalinho da chuva.















E quando já não puder, faço como a minha avozinha que morreu com 87 anos e sempre entregou as roupas lá de casa ao cuidado da senhora Maria, Lavadeira de Caneças. Vinha de 15 em 15 dias, entregava a roupa lavada, trazia uma bilha de água de Caneças e meia dúzia de queijos frescos, levava o saco da roupa suja, fazia-se o rol e nunca faltou uma peça, nunca trocou um lençol e chegava sempre a horas com tudo impecavel. Não passava factura nem cobrava iva, mas recebia na hora pelo serviço prestado.

Como os tempos mudam...