Seguiram por uma estradinha secundária, serra acima, pequenas aldeias aqui e além, comeram cerejas pelo caminho, pararam para ver o rio, estudar o mapa...
Em Álvaro, aldeia de xisto referenciada pensavam almoçar e fazer uma visita. Mas logo mudaram de ideias : o local tem pouco interesse, o restaurante junto do rio nada tinha para comer e andaram muitos kilometros até conseguirem petiscar qualquer coisita.
Depois, detiveram-se na Fraga da Pena, fizeram todo o percurso das cascatas, beberam água da serra , molharam os pés como se fossem de novo crianças, encantaram-se com a beleza do local
desceram aos antigos moinhos
contemplaram as pequenas flores dos montes
e seguiram até Piodão, a serra toda ornada de turbinas eólicas
No dia seguinte, rumaram à Lousã e tomaram a direcção da placa Aldeias de Xisto, uma estradinha de montanha, estreita mas alcatroada, isto é, o alcatrão desapareceu após os primeiros metros e passou a terra batida esburacada, nalguns locais de muito dificil acesso.
e seguiram até Piodão, a serra toda ornada de turbinas eólicas
No dia seguinte, rumaram à Lousã e tomaram a direcção da placa Aldeias de Xisto, uma estradinha de montanha, estreita mas alcatroada, isto é, o alcatrão desapareceu após os primeiros metros e passou a terra batida esburacada, nalguns locais de muito dificil acesso.
No entanto, a paisagem envolvente era magnifica e não desistiram, sobretudo depois de avistarem muito ao longe o Talasnal, aldeia serrana que se perde na memoria dos tempos, mas cujos primeiros habitantes se teriam aí fixado em meados do séc XVI.
Chegar aqui é uma verdadeira aventura, a aldeia praticamente deserta - um brasileiro a arranjar o carro e que informou que ninguém lá habitava; o senhor do Café onde se podem provar licores caseiros, bolinhos de castanha e amendoa e comprar algumas ervas de cultura biológica. Visitaram uma das casinhas onde é possivel pernoitar e lamentaram não ter ficado por ali.
Chegar aqui é uma verdadeira aventura, a aldeia praticamente deserta - um brasileiro a arranjar o carro e que informou que ninguém lá habitava; o senhor do Café onde se podem provar licores caseiros, bolinhos de castanha e amendoa e comprar algumas ervas de cultura biológica. Visitaram uma das casinhas onde é possivel pernoitar e lamentaram não ter ficado por ali.
Numa outra rua , estavam três gatos - um preto, um malhado e um amarelo que ficou na esquina . Ela deu-lhes do que tinha para comerem e por ali ficaram, pouco habituados a visitantes .
O Talasnal e outras aldeias por perto , foram reconstruidas com fundos comunitários e comparticipação da Câmara da Lousã. A estrada de acesso está impraticavel em muitos locais. Os últimos habitantes morreram ou abandonaram o local, devido à falta de condições. As aldeias foram recuperadas , têm luz, têm água, ruas e vielas, têm Turismo de Habitação e até um restaurante. Mas os actuais donos das casas moram em Coimbra ou Lisboa. Só há indicações para os percursos pedestres (diga-se a verdade que talvez seja mais prático e mais rápido). Mas um projecto desta dimensão não merecia outro empenhamento dos organismos oficiais, do Turismo, das Câmaras envolvidas ?
2 comments:
Só conheço o Piódão, uma autêntica maravilha.
Post a Comment