PARA AS MULHERES deve ser constituído por:
- sapato preto, de modelo simples, com tacão pequeno;
- meia alta, preta;
- fato saia e casaco, preto e de modelo simples;
- o casaco não pode ter golas de seda ou pele;
- a saia não pode ser rodada e deve usar-se pelo meio do joelho;
- camisa branca;
- gravata preta lisa;
- capa preta.
- o uso do gorro da praxe é proibido às mulheres;
- é proibido o uso de maquilhagem;
- não havendo proibição formal acerca do uso de brincos, aconselha-se sejam discretos, clássicos e não sejam pendentes;
Quer saber como surgiu o Traje Feminino? Visite a página O Porto e a Praxe, na secção Praxe Académica.
PARA AMBOS
a) Em tempos normais É proibido o uso de luvas, pulseiras, colares, anéis e outros adornos ou sinais externos de vaidade ou riqueza. É permitido, contudo, o uso de aliança de casamento ou de compromisso.
Não é proibido o uso de relógio de pulso, mas este tem de ser clássico, discreto e sem brilhos.
É proibido o uso de telemóvel visível. Quem não quiser prescindir dele deve guardá-lo num dos bolsos, por exemplo.
É proibido o uso de boina.
Só é permitido o uso de guarda-chuva se este for preto, liso, com cabo de madeira e possuir doze varas.
Os pins não são proibidos, ou pelo menos não existe nenhuma proibição formal quanto ao seu uso, mas devem usar-se na lapela esquerda. De forma a evitar as inestéticas «vitrinas», aconselha-se fortemente o uso de um único pin: o da instituição ou o do curso, por exemplo.
A roupa interior e os bolsos não estão sujeitos a revista.
Devem retirar-se todas as etiquetas do traje.
Devem retirar-se os colchetes e todo e qualquer tipo de abotoadura da capa.
A Capa nunca se lava. Lavá-la é apagar e renunciar todas as recordações da vida de estudante. Além disso, “dá azar”, dizem os supersticiosos.
A Capa não se deve encontrar a uma distância superior a sete passos do seu proprietário.
A Capa pode usar-se dobrada sobre o ombro esquerdo com a gola para trás ou sobre os ombros, com um número de dobras na gola correspondente ao ano frequentado e com os distintivos virados para dentro.
Os caloiros devem usar a Capa dobrada no braço esquerdo, sendo-lhes vedado traçá-la, fazer-lhe rasgões ou colocar-lhe emblemas e/ou insígnias pessoais. Contudo, após o cair da noite, devem colocá-la sobre os ombros e segurá-la junto ao colarinho de modo a que não se veja o branco da camisa.
Podem colocar-se emblemas e insígnias pessoais na Capa na parte interior esquerda. Estes devem ser cosidos manualmente com linha preta em ponto cruz e esta não deve passar para o lado exterior da capa. Não se espeta metal na Capa.
A soma dos emblemas da Capa tem de ser ímpar.
Os distintivos da Capa não podem ser visíveis estando esta traçada ou sobre os ombros.
Podem fazer-se rasgões na capa, cada um simbolizando um momento importante da vida do estudante. Todos os rasgões devem ser feitos com os dentes. Coser os rasgões é facultativo, mas deve fazer-se com linha preta ou da cor do curso, em ponto cruz.
A Capa traça-se sempre sobre o ombro esquerdo.
O uso do traje académico implica o respeito e cumprimento de certas regras. Deste modo, a Capa deve usar-se caída pelos ombros e sem dobras nas aulas teóricas em que o professor é catedrático (podendo retirá-la com a autorização do professor), em sinal de respeito pela pessoa com quem se está a falar ou a acompanhar, e em sinal de respeito pelo local onde se está (igreja, catedral, cerimónia académica, etc.) Nestas ocasiões, a Batina deverá encontrar-se sempre abotoada.
Por vezes, quando se pretende homenagear alguém, coloca-se-lhe uma capa caída pelos ombros.
Só em ocasiões muito especiais é que se colocam as capas estendidas no chão para que o homenageado possa passar por cima delas. Esta é a maior homenagem académica que se pode fazer a alguém.
b) Em cerimónias especiais
- sapato preto, de modelo simples, com tacão pequeno;
- meia alta, preta;
- fato saia e casaco, preto e de modelo simples;
- o casaco não pode ter golas de seda ou pele;
- a saia não pode ser rodada e deve usar-se pelo meio do joelho;
- camisa branca;
- gravata preta lisa;
- capa preta.
- o uso do gorro da praxe é proibido às mulheres;
- é proibido o uso de maquilhagem;
- não havendo proibição formal acerca do uso de brincos, aconselha-se sejam discretos, clássicos e não sejam pendentes;
Quer saber como surgiu o Traje Feminino? Visite a página O Porto e a Praxe, na secção Praxe Académica.
PARA AMBOS
a) Em tempos normais É proibido o uso de luvas, pulseiras, colares, anéis e outros adornos ou sinais externos de vaidade ou riqueza. É permitido, contudo, o uso de aliança de casamento ou de compromisso.
Não é proibido o uso de relógio de pulso, mas este tem de ser clássico, discreto e sem brilhos.
É proibido o uso de telemóvel visível. Quem não quiser prescindir dele deve guardá-lo num dos bolsos, por exemplo.
É proibido o uso de boina.
Só é permitido o uso de guarda-chuva se este for preto, liso, com cabo de madeira e possuir doze varas.
Os pins não são proibidos, ou pelo menos não existe nenhuma proibição formal quanto ao seu uso, mas devem usar-se na lapela esquerda. De forma a evitar as inestéticas «vitrinas», aconselha-se fortemente o uso de um único pin: o da instituição ou o do curso, por exemplo.
A roupa interior e os bolsos não estão sujeitos a revista.
Devem retirar-se todas as etiquetas do traje.
Devem retirar-se os colchetes e todo e qualquer tipo de abotoadura da capa.
A Capa nunca se lava. Lavá-la é apagar e renunciar todas as recordações da vida de estudante. Além disso, “dá azar”, dizem os supersticiosos.
A Capa não se deve encontrar a uma distância superior a sete passos do seu proprietário.
A Capa pode usar-se dobrada sobre o ombro esquerdo com a gola para trás ou sobre os ombros, com um número de dobras na gola correspondente ao ano frequentado e com os distintivos virados para dentro.
Os caloiros devem usar a Capa dobrada no braço esquerdo, sendo-lhes vedado traçá-la, fazer-lhe rasgões ou colocar-lhe emblemas e/ou insígnias pessoais. Contudo, após o cair da noite, devem colocá-la sobre os ombros e segurá-la junto ao colarinho de modo a que não se veja o branco da camisa.
Podem colocar-se emblemas e insígnias pessoais na Capa na parte interior esquerda. Estes devem ser cosidos manualmente com linha preta em ponto cruz e esta não deve passar para o lado exterior da capa. Não se espeta metal na Capa.
A soma dos emblemas da Capa tem de ser ímpar.
Os distintivos da Capa não podem ser visíveis estando esta traçada ou sobre os ombros.
Podem fazer-se rasgões na capa, cada um simbolizando um momento importante da vida do estudante. Todos os rasgões devem ser feitos com os dentes. Coser os rasgões é facultativo, mas deve fazer-se com linha preta ou da cor do curso, em ponto cruz.
A Capa traça-se sempre sobre o ombro esquerdo.
O uso do traje académico implica o respeito e cumprimento de certas regras. Deste modo, a Capa deve usar-se caída pelos ombros e sem dobras nas aulas teóricas em que o professor é catedrático (podendo retirá-la com a autorização do professor), em sinal de respeito pela pessoa com quem se está a falar ou a acompanhar, e em sinal de respeito pelo local onde se está (igreja, catedral, cerimónia académica, etc.) Nestas ocasiões, a Batina deverá encontrar-se sempre abotoada.
Por vezes, quando se pretende homenagear alguém, coloca-se-lhe uma capa caída pelos ombros.
Só em ocasiões muito especiais é que se colocam as capas estendidas no chão para que o homenageado possa passar por cima delas. Esta é a maior homenagem académica que se pode fazer a alguém.
b) Em cerimónias especiais
Deve usar-se a Batina abotoada e a Capa estendida ao longo do corpo, com as respectivas dobras. Em situação de dança, e por uma questão de mera comodidade, poder-se-á dançar sem Capa, se a dama assim o permitir.
c) Na missa
c) Na missa
Deve usar-se a Batina abotoada e a Capa estendida ao longo do corpo, sem dobras. Nunca se traça a Capa durante uma cerimónia religiosa.
d) Durante o luto
d) Durante o luto
Em caso de luto, a Batina deve apresentar as abas fechadas, encontrando-se a Capa caída pelos ombros, sem dobras.
e) No fado e nas serenatas
e) No fado e nas serenatas
Todos os estudantes presentes devem ter as capas traçadas, evitando que se veja o branco do colarinho e dos punhos. Nas serenatas nunca se batem palmas. Caloiro não traça a Capa, mas deve-a unir e apertar junto ao pescoço, segurando-a de modo a que não se veja o branco do colarinho.
d) Nos Cortejos da Queima das Fitas
d) Nos Cortejos da Queima das Fitas
Os Cartolados devem cobrir as lapelas da Batina com bandas de cetim da cor do curso a que pertencem. As abas devem ser arredondadas, dobrando e cosendo as duas pontas inferiores, dando um aspecto de fraque. A cartola e o laço ou a roseta, no caso das mulheres, devem ser da(s) cor(es) do(s) curso(s). A roseta usa-se no bolso exterior esquerdo superior do casaco. Não se leva a Capa estando de cartola e bengala.
Estas regras relativas ao uso do Traje Académico foram retiradas, na maioria, de documentos escritos, mas algumas foram compiladas a partir da tradição oral. Assim, um grupo muitíssimo reduzido destas regras podem variar de instituição para instituição.
Estas regras relativas ao uso do Traje Académico foram retiradas, na maioria, de documentos escritos, mas algumas foram compiladas a partir da tradição oral. Assim, um grupo muitíssimo reduzido destas regras podem variar de instituição para instituição.
8 comments:
Ai que boas memórias me proporcionaste :D
Isto é um curso completo sobre traje académico:))
Obrigada, fiquei a saber o que não sabia!
E é uma emoção vê-los assim com eles vestidos.
beijos Greentea
Só falta aqui umas guitarradas. Ó céus!
e eu que usei~um traje tão fora do tradicional no dia da benção das fitas.
Saia e casacos pretos que já tinha de casamentos e batizados...pedi a capa emprestada e pronto.
Esse foi mais um dos dias que estive sozinha, ninguém para partilhar. Terminou a benção, não havia ninguém para partilhar. OS amigos tinham os familiares para almoçar eu vim para casa. 2 cursos a mesma realidade, por isso a realidade académica diz-me pouco.
Um bj e feliz dia
no meu curso e na minha época não havia benção das fitas nem o traje era permitido aqui por Lisboa ...outros tempos, em que a realidade era bem outra...nunca tive praxes nem madrinhas nem fitas que por sinal eram vermelhas e talvez por isso o então Ministro da Educação impeddisse as praxes. Para além disso , as nossas instalações estiveram muito tempo encerradas, com a Policia de Choque à porta nas suas carrinhas blindadas, depois de um estudante ter lá sido assassinado num dos anfiteatros pela PIDE
Tempos e memórias que não consigo esquecer!
Agora são praxes da praxe. Muitas delas são tão aberrantes que não deveriam ser permitidas.Cenas tristes, bebedeiras a mais, falta de respeito pelo próximo, etc etc etc.
Só os pins é que não deviam constar da lapela!
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