Na manhã seguinte, um doce sentimento de paz a invadiu. Pensou novamente na mulher deformada, doente da alma e do coração, prostrada sem vida, como a planta. E então, sem saber aonde ela está ou como a contactar directamente , concentrou-se nesse sentimento de amor e tranquilidade , nessa Luz que enchia a sua mente e enviou-lhe o perdão e a cura. Porque o passado já não existe. O passado serviu para que aprendêssemos a transpor certas barreiras, para que soubéssemos aperfeiçoar o nosso EU, as nossas atitudes, os nossos comportamentos. Para que pudéssemos curar certas feridas antigas, dar um sentido diferente às nossas vidas, respeitar / entender os que nos rodeiam, aceitar as suas atitudes. As dificuldades, as contrariedades do dia a dia têm um único objectivo – ao lidarmos com elas aprendemos a ultrapassá-las, libertamo-nos de experiências antigas menos boas, gerimos a nossa destreza e a nossa capacidade de perdoar. Porque o perdão é
“uma experiência de caminho, cheia de esforço e ternura, uma aventura cheia de surpresas que vêm sempre de modo novo em nossas vidas”,
todos os dias da nossa vida.
E nesta dádiva de si própria, Cláudia foi para o jardim cuidar das suas plantas. O cão deitou-se tranquilo, perto dela.
E nesta dádiva de si própria, Cláudia foi para o jardim cuidar das suas plantas. O cão deitou-se tranquilo, perto dela.
2 comments:
...e a paz reinou no seu coração.
Respira-se harmonia, no teu texto:))
ficou a harmonia e a PAZ, sim ...
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