Thursday, July 5, 2007

Nova Cintra e o biocombustivel


















A população da floresta vai começar a gerar a energia que necessita para se desenvolver sustentavelmente, gerando renda e emprego para os que nela vivem. De uma só vez, cinco comunidades da localidade de Nova Cintra, na região do rio Juruá, município de Cruzeiro do Sul (AC), a 540 km de Rio Branco, vão se beneficiar de um projeto piloto de geração de renda com auto-produção de energia a partir do biocombustível tirado dos óleos de ouricuri e do buriti.
A sede do projeto se situa às margens do rio Juruá numa área de um hectare doada pelo Incra, onde será montada toda a infra-estrutura para a instalação dos equipamentos das unidades de secagem, de extração de óleo vegetal e de produção de biocombustível. As obras civis deverão ser concluídas até o final de setembro, quando começarão a ser instalados os equipamentos da unidade de extração.


População ribeirinha do rio Môa (AC)

O projeto-piloto é parte do convênio para desenvolver tecnologias de produção de biocombustível firmado no início de 2005 entre a Eletronorte, o Governo do Acre, a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), a Universidade Federal do Acre (Ufac) e a Eletroacre. A matéria-prima será extraída do coco das palmeiras de murmuru, ouricuri e buriti. O óleo do murumuru extraído vai se destinar à indústria de cosméticos e os óleos de ouricuri e buriti à produção de energia.
As cinco comunidades de Nova Cintra que serão beneficiadas pelo projeto-piloto foram escolhidas por seu histórico de produção extrativista e por estarem próximos ao rio Juruá, o que facilita a coleta de matéria-prima. Na região, o coco do murumuru já é colhido e vendido para a produção de sabonetes. Com o processamento, o óleo passará a ser produzido na própria comunidade, gerando mais renda para as famílias envolvidas.
Segundo a Eletronorte, até o final do ano, será montada a unidade de craqueamento de óleo vegetal que produzirá o combustível para os geradores que serão instalados nas cinco comunidades no início do próximo ano. Estes geradores serão testados em São Paulo a partir de agosto com supervisão do Instituto Nacional de Tecnologia (INC).
Administrado por uma cooperativa de produtores, projeto-piloto contará com a produção de fornecedores cadastrados, que vão dispor de barcos disponibilizados pela Secretaria de Produção Familiar para a coleta e transporte de matéria-prima até a unidade de produção. Segundo o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), outros três projetos de autoprodução de energia já estão em funcionamento na Amazônia. Um é o projeto de turbina de correnteza no Amapá, fruto de uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e o Conselho Nacional dos Seringueiros. O segundo é o de um gerador de biomassa movido com óleo de andiroba, na reserva do Médio Juruá em Carauari (AM). E o terceiro trata-se de uma micro central hidrelétrica em Santarém (PA).
Conforme informou o GTA, entidades como FAOR, FASE, CUT, a Rede GTA e outras discutem no momento o marco regulatório para pequenos produtores de energia, que não podem ser confundidas com médias centrais chamadas erroneamente de PCHs, ainda com falhas nos critérios de validação. daqui


QUE PENA QUE ESTAS LOCALIDADES NÃO SEJAM PORTUGUESAS!!

10 comments:

Morgenita said...

Que sonho! Quem dera que a nossa Sintra pudesse ficar um pouquinho mais parecida com a Nova Cintra...

greentea said...

pois...

maresia_mar said...

PODES CRER E TANTO QUE TINHA A APRENDER COM ELAS...
Deixo-te o desejo de um bom fds. Bjhs

escorpiaotinhoso said...

Começou a época de verão de abandono dos nossos amigos de quatro patas e há uma menina já com alguma idade a precisar de ajuda urgente.Mais fotos e detalhes desta situação no BLOGUE DO CHARLIE

ET

Tita Dom said...

Vim só dar uma novidade :-)) vem bebé a caminho :-)))
Beijos felizes

Tita Dom said...

Escreveste menino??? Algum feeling??? Marota! :-)
Obrigado pelas tuas palavras

amigona avó e a neta princesa said...

Senti a tua falta....beijo...

Jorge P. Guedes said...

De vez em quando, ao menos, podíamos imitar algo de bom...

Um abraço.

Rodolfo N said...

Es una excelente idea, y aquí en Argentina se trabaja con el biocombustible a partir del maíz.
Siempre interesante este blog!
Beijos

Maria said...

Mas são de um país irmão, logo aqui ao lado... de lá do oceano....

São lindas, as fotografias.

Beijinhos