Tuesday, April 13, 2010

Amores perfeitos

Não me canso de percorrer as ruas estreitas e sinuosas da aldeia
de olhar as casas antigas de granito,
muitas delas a ser agora recuperadas
mas fico deslumbrada com estes amores perfeitos que espontaneamente nascem entre os paralelipipedos de granito, sobrevivendo a cada Inverno, à neve , à geada, à intempérie,
aos carros, aos pés de quem por ali passa
não resisti e cuidadosamente apanhei alguns
e transplantei-os para o meu jardim .
Assim , tenho o dois-em-um :
recordo a aldeia e mantenho os amores-perfeitos


9 comments:

João Roque said...

Qual é a aldeia?
É muito bonita...

Pitanga Doce said...

Já tentei plantar amores-perfeitos aqui e não pegam. Porque será????????????????????????

greentea said...

claro q é bonnita , pinguim...
ou não fosse uma qualquer aldeia tipica da zona da Guarda!

greentea said...

Pitanga

é calor a mais talvez; apanhei estes no domingo já floridos e transplantei-os na 2ª feira , juntamente com astromerias que tb trouxe de lá.
Não me lembro de ver amores perfeitos em Africa - talvez não sobrevivam nesses ambientes...

Justine said...

Tudo belíssimo: as pedras e as casas, a resistência e encanto das flores, o teu texto de quase-homenagem!

Pitanga Doce said...

Ai que acho que já andei por estas ruelas! Ainda o "perfume" não andava comigo.

greentea said...

JUSTINE
nesta época as ruas enchem-se de amores perfeitos miudinhos, selvagens ... uma beleza; no verão há tufos de "boas-noites" por todo o lado com o seu perfume caracteristico .

greentea said...

Pitanga

e não enterraste nenhum saltinho nos paralelipipedos?
há tempos fui lá a um casamento e ia de sapatinho afiambrado, saltinho alto como manda a lei e por aquelas bandas vai-se a pé até à igreja - é uma cena, claro!

Pitanga Doce said...

Não! Era Verão e eu tinha short, camiseta e sandálias rasteirinhas.
Estava vestida à turista. hehehe