Chegámos depois de três horas de viagem sem atropelos nem transito demasiado. Parámos o carro no Areal, as casas dos irmãos fazendo um triangulo equilátero. Soltei o cão e fui directa à casa dela. Dei a volta à chave , que está sempre na porta e perguntei se podia entrar quando já lá estava dentro .
Apareceu com um enorme sorriso : Ah! que surpresa boa , não sabia que vinham !!!
Abraçou-me como se não me visse há anos (estive lá o mês passado )
e logo de seguida acrescentou -
Vinde comer , que são horas de almoço...
É uma doçura a minha cunhada, sempre pronta a ajudar, a preparar uma sopa ou a fazer uns biscoitos que coze no forno de lenha, ou a cortar um caldo verde para trazermos...
E ainda foi apanhar morangos , tantos morangos que ela própria plantou .
Nem sempre as cunhadas ou as irmãs têm estas atitudes. Mas esta merece bem o nome bíblico que lhe deram, por acaso o mesmo que a minha mãe usava, o mesmo que a minha filha tem : quatro letrinhas apenas intervaladas por um a em cada sílaba. Adivinhem lá ...
3 comments:
Reconcilia-nos com a vida, o encontro de pessoas generosas como a que tão bem descreves.
E os morangos belos e doces, representam-na bem!
Sara?
Ai nem me fales em morangos colhidos na hora. E para minha sorte também tenho uma cunhada-irmã. Chama-se Graça.
Ah, as coisas do campo!!!
Olha hoje há festa e conto contigo.
SARA! Adivinhei?
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