Dizem os budistas que a vida é um rio, que navegamos numa balsa em direcção ao nosso destino final. O rio tem a sua corrente, a sua velocidade, os seus escolhos e remoinhos, e ainda outros obstáculos que não podemos controlar, mas temos um remo para dirigir a embarcação sobre as águas. É da nossa destreza que depende a qualidade da viagem, mas não podemos mudar o percurso, que termina sempre na morte. Às vezes, não temos outro remédio senão abandonar-nos à corrente. Respirei fundo , estiquei a minha exigua estatura e dei uma palmada no ombro do meu marido.
-Endireita-te, Willie. Temos de remar.
Isabel Allende - A Soma dos Dias
6 comments:
É o que eu digo sempre: temos que remar. Um dia feliz para si, menina.
É assim mesmo, Willei, endireita-te que temos de remar. Nem que seja contra a maré!
Beijos
HOJE E AMANHÃ
Olá, viva!
a ideia de que a vida é como um rio é-me perfeitamente familiar
sinto-o
beijinho
Tem um dia muito feliz
La vida es un rio que lleva a otra vida mejor...
Beijos
Olá
Bom ano pra ti querida! Pois temos sempre que remar contra a maré...
Bom fds e bjhs
Cá vamos andando, sempre a remar.
O que me incomoda é que está cada vez mais difícil estabelecer um rumo certo, tantos são os braços de mar pela frente, qual deles com destino mais incógnito. Onde iremos parar?...
Beijos
António
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