Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida. das .Adquira seus livros, visitando o Site.


Quinta feira – Ele seguiu em viagem, para outros locais distantes, tinha uma reunião, um trabalho para acabar.
...um chefe de uma nação qualquer só a poderia governar bem se a atravessasse de lado a lado, como eu, ouvindo as queixas e vendo com os seus próprios olhos as misérias, as faltas , as necessidades de cada provincia. As diferentes provincias são como filhos. Não se pode fazer leis rígidas para todos igualmente. Num lado são dóceis, no outro são rebeldes, dum lado há tradições, usos, costumes que não os há nos outros. É tremendo ser governante e que responsabilidade! Uma das coisas que não perdoam a Franco é o estadão, o luxo de que se rodeou.
" O rei era o rei e ia sózinho pelas ruas"
Isto são frases soltas que tenho ouvido.Prefiro que me falem em tudo menos em política. Procuro saber o que sofreram durante o periodo "vermelho". Aqui em casa , um filho fusilado, outros presos e sempre os mesmos horrores.
Aqui o rio servia de terra de ninguém. Por vezes chamavam-se uns aos outros, davam-se a conhecer e passavam noticias das familias.
Denominam-se a si próprios “ciclistas marados” e partiram esta manhã de Vila Nova de Famalicão rumo a Roma, com o objectivo de verem o Papa.
Em 17 de Abril de 1950, Maria do Pópulo escreve ao então Governador Civil de Lisboa , pedindo um passaporte gratuito para uma peregrina
Perguntava a um policia , perguntava a outro e nada.
Mais uma vez subo a escada e, na minha frente, uma porta dizia PASSAPORTES. Entro e vejo um altíssimo escadote e, lá em cima, uma mulher lavando as bandeiras das portas, mais duas em baixo que limpavam os ladrilhos. A do poleiro deu-me no goto porque tinha calças de ganga vestidas.
Mulher com calças e nas alturas é esperta com certeza, pensei eu. …Contei-lhe a história outra vez , do policia que tinha ido a minha casa. Ela pensou e perguntou-me logo se eu tinha escrito alguma carta ao Senhor Governador. “Pois está visto, vai ali àquele corredor e lá pergunta “.
Foi nessa noite de Natal, na missa da meia noite que ela se questionou : "Como hei-de ir a Roma?" e a resposta veio como uma labareda que a queimava e de repente a ideia surgiu-lhe vou a pé. Ideia que tomou vulto e foi aumentando até se tornar realidade.
Foi um sonho que se tornou realidade e eu vou viver essa vida, vida feita do encanto da partida, da tristeza do largar, da certeza do que deixo, da incerteza do que encontrarei, da alegria de lá chegar, da saudade do que fica, da canseira dos caminhos, do sossego do lar
Maria do Pópulo partiu de Fátima em 13 de Maio de 1950, sozinha , empurrando um carrinho de bebé onde levava a sua bagagem, mantimentos e um caderno onde escrevia a lápis as notas da viagem, que depois mandava pelo correio para sua mãe. Não havia fotocópias, nem mails, nem telemóveis, nem cartões de crédito, cada país com sua moeda. Depois de lidas , as folhas eram enviadas para o Lobito, em Angola, onde uma das filhas morava. Cuidadosamente, foi coligindo todas essas folhas , dactilografou-as e nos dois últimos anos passou-as a computador, adicionando notas de sua autoria, fotos de familia e dos locais onde sua mãe esteve e dos paises que atravessou - sempre a pé, empurrando o seu carrinho - Portugal, Espanha, França, Mónaco, Itália e Vaticano.
Cada dia de caminhada era dedicado a um familiar, começando por sua mãe, seguindo-se os três filhos e logo depois , seu irmão mais velho João, meu Pai.
Para Gi, com amor e muita LUZ
A doença é uma oportunidade única de esvaziar o nosso lixo interior e de fazer uma limpeza total. O “timing” é muito significativo: se hoje está doente é porque agora é o momento mais propício para viver a experiência e aprender com ela. Nunca “recebemos” mais do que podemos suportar.
Acabara de se reformar, de chegar de terras distantes onde sempre vivera, correndo mundo.No seu País sentia-se mal, uma opressão que ela não sabia explicar que a punha dali para fora. Passou grandes conflitos com o ex-marido, com o filho, com outros amores da sua vida. Sempre a acompanhei, ao longo destes anos, onde quer que ela estivesse. Sonhava em vir para Portugal ,passar alaguns meses no ano, contactar amigos de longa data , apanhar sol, ver o mar. De repente, ao fazer exames de rotina , foi-lhe diagnosticado um tumor . Desde então, fechou-se num mutismo exarcebado, não fala com ninguém , não quer contactar quem quer que seja, não lê nem responde às mensagens que lhe envio.
veja mais AQUI
Desde que uma amiga internauta me mandou o material sobre Ho´oponopono, iniciei uma investigação e procurei acessar o Universo para encontrar uma resposta elucidativa para esse processo. Senti que era interessante, verdadeiro, tendo muito a ver com o Processo Esponja, que está explicado no livro A Gênese, de Allan Kardec, uma das obras básicas do Espiritismo.
Esse processo explica situações como as que nos envolvemos quando vamos visitar alguém ou mesmo quando estamos a conversar com uma pessoa e, de repente, nos dá a vontade de bocejar, sentimos o corpo pesado, sonolência e às vezes até mal estar. Nesse momento, seu corpo energético está realizando o efeito esponja, você está assimilando um tipo de energia ou qualidade de pensamento da pessoa ou ambiente.Por outro lado, quando você se dispõe a visitar um doente e aplicar energia, fazer orações ou praticar qualquer tipo de auxílio, pode se dar esse processo. Você vai irradiar e o doente vai atrair sua energia.
Eu entendo que esse processo - O Efeito Esponja - atualmente redescoberto e aplicado como Ho´ponopono, pode ser um passo decisivo para a humanidade. Você estará pondo em prática um ensinamento milenar - o amor ao próximo - de uma maneira simples e objetiva. Não é necessário dizer para a pessoa ou para o doente (ajudar sem ostentação) e nem traz qualquer tipo de conseqüência nefasta para seu corpo ou alma, pois as atitudes de amor ocultas e sinceras se transformam em antibiótico divino.
AQUI pode saber mais sobre este efeito esponja
As ovelhas são muito sociáveis, meigas, emocionalmente complexas e bastante inteligentes, tendo personalidades individuais, o que desmente a “mentalidade de rebanho” ou “carneirismo”. Gostam de brincar tal como um cão bebé, abanando a cauda quando lhes fazem festas e dando turras. Têm uma excelente visão, são muito velozes e apreciam bastante brincadeiras com saltos. Tal como os cães, caso sejam habituadas com humanos e forem chamadas pelo nome, é pelo nome que respondem.Especialistas em comportamento e cognição animal descobriram que estes animais conseguem reconhecer outros a partir dos seus perfis, depois de terem aprendido a reconhecer esses mesmos animais olhando-os de frente. Vários estudos recentes apresentam‑nos as semelhanças entre humanos e ovelhas:
- Keith Kendrick, um professor de Física do Gresham College em Londres, descobriu que as ovelhas conseguem distinguir diferentes expressões nos humanos e que detectam alterações de ansiedade nos rostos de outras ovelhas. Também nesta pesquisa, concluiu que as ovelhas são capazes de se lembrarem de pelo menos 50 rostos de outras mantendo a memória destas durante pelo menos 2 anos. - O professor John Webster, da Universidade de Bristol, descobriu que, como os humanos, as ovelhas exprimem emoções de forma visível; assim, quando expostos a tensão ou isolamento, estes animais demonstram sinais de depressão similares aos dos humanos, deixando pender a cabeça e não praticando acções positivas.
Saiba mais :
Eram 9 H da noite quando atravessei Sintra. Não se via vivalma, apenas um ou outro casal de estrangeiros, mão-dada e mochila às costas. Na Quinta da Regaleira, virei para a direita e cheguei àquela praceta que conhecia; agora devia descer o Caminho dos Frades até encontrar a Quinta dos Lobos, onde iria assistir a qualquer coisa sobre Programação Neuro-Linguistica. Vi uns carros parados e estacionei, andei um pouco a pé, seguindo a minha intuição até uma casa , a única que tinha luz. Mas nem tinha portão e melhor seria voltar atrás, telefonar à R. com quem tinha combinado ir. Senti-me totalmente à mercê dos duendes que pululam em Sintra, caminhando pelos adensados mistérios das suas estradas. Perto do local onde eu tinha o carro estacionou ,
na sombra, um cão (ou um lobo?) , com ar inquiridor… Programei-me para chegar ao carro e manter o cão à distância e saí dali, daquele ermo onde nem rede tinha no telemóvel. Dei meia volta e parei na praceta. Passou um táxi, ia-lhe perguntar mas o homem desapareceu. Aguardei mais um pouco, certa de que o local era ali. Chegou mais um carro e dele saiu um casal jovem. Atrevi-me a perguntar se iam para a Quinta dos Lobos. “Venha connosco, se quiser, é já aqui”…e seguiram pelo caminho que eu fizera momentos antes. Estava frio , mas um perfume maravilhoso inebriava a escuridão da noite …e do caminho, as ramadas das árvores a taparem a escassa luz dos candeeiros.
Entrámos. Uma quinta bem antiga , ao estilo de Sintra, uma sala acolhedora , algumas pessoas à conversa, a lareira acesa, serviam chá…
São temas que comecei a abordar há uns anos atrás e que cada vez procuro desenvolver mais, que nada têm a ver (ou terão?) com a minha formação académica e implicam uma viragem duns 300 graus , que farei num curto espaço de tempo.