Saindo de Sintra em direcção a Chão de Meninos, fiquei de repente com uns apetites dum café e mais qualquer coisita para aconchegar o estomago, que eram quase horas de almoço.
Entrei aqui.
Não me sentei , que tinha pressa. Mas de repente olho para o lado e vejo uma cara que me pareceu conhecida. Ela olhou-me também. Tornou a olhar para se certificar , tal como eu.
Não tive dúvidas - era a Olga , a professora primária (agora diz-se 1º ciclo) da miúda.
Durante quatro anos tivémos um contacto estreito e mantivémos uma relação interessante tendo em conta que eu era apenas mais uma mãe duma aluna dela.
Claro que perguntou logo pela sua educanda, onde estava , o que fazia, não se espantando com os resultados. Quiz saber se ainda continuava magrinha e elegante, se olhava o mundo de forma azul da cor dos seus olhos, com brilho, com vida, com aquela vivacidade que lhe conheço desde o momento em que nasceu.
Gostei de encontrar a Olga, porque fica sempre uma grande ligação com as pessoas que acompanharam os nossos filhos em pequenos, os prepararam, os formaram...
Roubei as duas últimas fotos ao Pedro Macieira e quem não conhece a história da Casa do Preto, em Sintra, queira clicar aqui
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25 comments:
Sim, esta é a mehor fase da escola dos filhos. Para eles e para nós. São chamados pelo pimeiro nome, as profesoras não os esquecem e nós podemos conhecê-los e até fazermos amizade. Depois não se vê as caras e eles não nos conhecem. Já viste algum professor da tua menina na Universidade?
beijos de mãe para mãe.
PS: Greentea, isto de filhos é para vida toda, não? Mas que coisa que vira e mexe estamos a falar neles. hehe
Mas pelo que vejo havia bastante sol, de que a amiga (e eu) tanto gosta...
Cumprimentos
Um bom local, para um café.
Quanto ao "crime" das fotos, agora com o novo código penal, só é preso quem é apanhado em flagrante...
PS: autorizadíssima a repetir o "crime" quando necessário.
Um abraço
Como eu gostaria de rever (será que ainda é viva?) a minha professoara estagiária da escola primária, dos tempos antigos dos anos 50 e cino, seis...
A visita que ela fez a minha casa para ficar a conhecer a minha família! Ainda se faz isso hoje, no decorrer da formação dos professores?
Bjinho
António
Ninguém melhor que o Pedo para captar o melhor de Sintra.
E o texto fica a condizer.
pitanga
pois...nunca mais conheci nemhum nem passei dos portões da Fac, nem sequer no primeiro dia que ela lá foi para se inscrever. Achei escabroso ir atrás da menina para preencher papéis e vim chocada com a cena de uns pais que o fizeram e a pobre da filha, que vinha já praxada nem sabia onde se meter...
Filhos são para toda a vida, sim. Quando fiquei grávida o meu médico perguntou-me se queria mesmo ter aquele filho, a+esar dos riscos q envolvia. Dizia ele que os filhos são sempre nossos, do nosso sangue; os pais deles são de fora, de outras familias...
(Vim depois a saber que ele estava em processo de divórcio!)
vieira calado
O Sol é fundamental mas hoje pela manhã , apesar do sol os carros lá fora estão todos branquinhos de geada e as ervas também...
Um espectáculo que pouco se vê por estas bandas !
Pedro
Gosto bem da Casa do Preto, do Café da Natália ou das Queijadas da Sapa, embora raramente as coma. Falas nelas no teu blog e enquadras com belissimas fotos de Sintra e toda a zona envolvente.~Porque Sintra é de facto diferente, mas nem todos sabem apreciá-la. Quem conhece Eugária ou Gigarós? A Adraga ou o Penedo? Odrinhas ou o Funchal ou Alfaquiques ou Albarraque?
Um abraço. E obrigada pela colaboração
as-nunes
fiquei sempre a dar-me com a monha professora primária e a irmã e ainda hoje os meus sobrinhos se dão com os filhos de uma delas ...
era assim naqueles tempos. Lembro-me que por vezes ficava até em casa delas e adorava!
Mas hoje tudo é distante e provavelmente a maioria dos pais nº conhece os profs dos filhos, nem mesmo a educadora infantil...
Sinais dos tempos!
viajante
vai um cafezinho na Casa do Preto?
ou é paseio demasiado longo para o Simão ?
bjs
Estes encontros com um passado feliz são tão bons! Beijinhos
125
são importantes sim: hoje não tenho nenhuma ligação com a escola da miúda nem com os profs nem com os colegas pois são todos de longe. Apenas sei de ouvido, mas h´+a amizades da primária e da secundária que ela ainda mantem. No próximo sábado combinaram um jantar de recepção ao Filipe que está a tirar Medicina na Checoslováquia (aqui faltou-lhe 0,1 para entrar ...) e chega a Lisboa nesse dia. Andaram juntos até ao 9º ano e ficaram Amigos
Vou passando devagarinho...
Beijinho hindyado
E as saudades que eu tenho de ir aí comer umas queijadas.....
Há uns anos era todos os dias, a caminho da Várzea, logo pela manhã.....
Beijinho
Passei para desejar-lhe um bom final de 2007 e um bom ano de 2008.
Bonito encuentro que debe llegar al corazón....
Beijos
Minha querida.
Depois de deambular por este mundo e, ter estado cerca de 40 anos fora da Madeira, tive a felicidade de ainda encontrar a minha professora da instrução primária. Foi tal a comoção que choramos abraçados . Tinha a senhora nessa altura 90 anos e ainda me reconheceu. Acredite se quiser, mas foi a verdade nua e crua. Coisas que acontecem a muito boas pessoas, nem queria pensar o que tinha acontecido. Infelizmente meses depois soube do seu falecimento. Um beijo fraterno João
hindy
que tudo esteja a correr bem para ti
beijinhos
maria
sou pouco de queijadas porque sou pouco de doces...
prefiro os salgados e os picantes, mas gosto de "parrameiros" que se vendem nas Feiras daqui e são uns bolos secos que levam canela e erva-doce ou então um belo dum pão de Mafra acabado de cozer em forno de lenha !!
david
vou pouco ao teu blog pois é dificil de lá entrar, com os muitissimos comentarios q tens...
Um abraço e votos de um Bom Ano
rodolfo
os bons encontros chegam sempre até ao corazon
um beijo para ti
joão
é lindo , de facto...
Também continuei a conviver com a minha professora e a irmã que as duas eram do mesmo oficio; ainda hoje o meu sobrinho e um dos filhos dela se dão e encontramo-nos com alguma frequencia ...
Um abraço
Greentea.
Quando voltar à casa do preto não se esqueça de me ofereçer um travesseiro e, já agora se não for muito o incómodo, passe pela Pirriquita e coma por mim uma das belas senão as melhores queijadas de Sintra. João
eu mando pelo correio...
que de doces sou pouco e raramente os provo.
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