Wednesday, October 31, 2007

malaquite





smorgado escreve "A malaquite, uma pedra que vai do verde claro a um verde profundo, simboliza os poderes mágicos de cura de todas as formas de plantas.A malaquite não irradia energia como a família dos quartzos, mas absorve-a. Por isso, é muito usada em casos de negatividade emocional, geralmente colocando-a no plexo solar (onde muitas emoções ficam retidas).
Tal como a rodocrosite, a malaquite ajuda a libertar emoções reprimidas e a restaurar a respiração profunda. Usada neste sentido, ajudará se visualizar a cada inalação, uma energia de um verde intenso a preenchê-lo de cura e equilíbrio.
(nota: se usar a malaquite para drenar energias negativas, é importante limpá-la após cada sessão de uso - veja o artigo sobre a limpeza de cristais)
A malaquite também é uma pedra valiosa no estimulo da criatividade. Ao usar a malaquite com o objectivo de expressão criativa, poderá colocá-la no chacra da garganta ou da terceira visão

mais ....


"If I discover within myself a desire which no experience of this world can satisfy,
the most probable explanation is that I was made for another world."
Clive Staples Lewis (1898-1963)
Anglican philosopher and novelist

Monday, October 29, 2007

O Ateneu nos anos sessenta

Os tempos eram duros e o nível de exigência grande para quem frequentava esta instituição..
Não se navegava na internet e as máquinas de escrever onde aprendiamos a dactilograar eram no mínimo pré-históricas...Os regulamentos também! Mas era uma escola mista embora os corredores e recreios fossem separados , bem como os ginásios. Só a piscina era comum (devidamente vigiada)...
Madalena que já ía nuns 17 anos namorava com um rapaz de outra Escola , ali para os lados do Chiado. Conhecido o caso, veio à baila que o professor de Fisica era o mesmo nas duas escolas , isto é, era professor da Madalena e também professor do namorado da Madalena. Palavra puxa palavra, viémos a saber que os testes que fazia eram exactamente os mesmos nas duas Escolas.
Passámos a negociar com a tal da Madalena - por sinal uma fraca aluna e já repetente - para conhecermos as datas dos testes do namorado para depois marcarmos/adiarmos os nossos e termos tempo de nos preparar devidamente, conhecendo com antecedência as perguntas . Tivémos a decência de nunca tirar vintes , estudámos afincadamente para responder às perguntas que iam sair , sabendo à partida que o belo do Matias nos iria chamar ao quadro negro para tirar teimas - provas essas que sempre superámos, sem levantar a mínima suspeita.
Era um árduo trabalho de equipa para que as mais fracas também conseguissem o dézito para passar, mas todas colaborávamos ! Felizmente , quando o namoro da Madalena acabou já tinhamos a disciplina feita e ele nunca soube de nada ...

ATENEU COMERCIAL DE LISBOA
Há uns anos atrás funcionava nos dois últimos andares a Escola do Ateneu Comercial de Lisboa, uma instituição desde há muito reconhecida como “de Utilidade Pública”.O Ateneu conta no seu palmarés com centenas de participações e dezenas de prémios e distinções, algumas de nível olímpico (nomeadamente na área de ginástica).
A Escola era na época afamada e de lá saíam alunos competentes e bem apetrechados.
A instituição conta com já mais de 120 anos, e hoje embora a Escola Comercial tivesse fechado funcionam aí muitas outras actividades:
“Centro das 1000 danças” (dança árabe, indiana e tango) Piscina olímpica coberta (hidromassagem, aulas de natação para adultos, crianças e bebés, horário de utilização livre) Ioga Karaté (estilo Shotokan) Ginástica (de manutenção e localizada) Fitness Cultura física Basquetebol Tiro com arco Jogo de pau Xadrez
Restaurante (cozinha portuguesa, africana e vegetariana) Bar da piscina (com esplanada)
O Ateneu Comercial de Lisboa aluga para eventos de natureza diversa, a preços acessíveis, o seu Salão Nobre e outras salas.
Contactos:
Rua das Portas de Santo Antão, 1101150-269 Lisboa
Telf: 213 421 365 / 213 433 367 Fax: 213 421 367

Friday, October 26, 2007

Anos sessenta




Em meados dos anos sessenta as meninas não podiam usar calças dentro das escolas , nas salas de aulas , nos escritórios. As saias também não deveriam subir acima do joelho embora as mais ousadas começassem a copiar modelos de Twiggy ou o estilo Mary Quant. A professora de Religião e Moral era a mesma que dava Economia Doméstica - uma "coisa" horrrrrrrrrrrorosa em que se aprendia a ser uma "boa dona de casa, a passajar e cerzir, a saber quando e como deveriam ser feitas as limpesas da Primavera, do Outono, da semana ou do dia-a-dia"...


Era simplesmente abismal!


Fartas dos conselhos morais da dita professora conhecida por Zézinha, reunimos o conselho de Turma e tomámos medidas severas face à situação. Note-se que as mentes criativas destes ousados projectos eram sempre as melhores alunas , aquelas que todos os trimestres ficavam engalanadas no tal do "Quadro de Honra" e para além disso eram apoiadissimas pela Chefe de Turma.


Vai daí, um dia combinámos ir para a aula de Moral com as saias mais curtas que tivéssemos e trocámos as benditas das meias de vidro da época por collants de cores bem agressivas - vermelhos, azuis, verdes , amarelos - com a respectiva batinha branca por cima , como mandava o Regulamento. Ao estilo da época , excedemo-nos no uso da bela laca e nos tufos dentro do cabelo. Fomos ainda ao eyeliner das mamãs e a todas as maquillagens próprias de então e toca de usar e abusar.

Como convinha, a turma era só feminina. A tal da Zézinha ficou estupefacta ao ver entrar as suas alunas naquela aula... e quando nos sentámos procurámos que as saias subissem o mais possivel, já que as batas abotoavam à frente , deixando bem de fora os joelhos coloridissimos!

Não nos pôde pôr faltas de castigo nem expulsar da aula (já que aquelas situações não estavam contempladas no Regulamento da Escola), mas aplicou-se a matraquear-nos a cabeça com todos os códigos de honra desses tempos anteriores a Maio de 68.


Dias depois , em pleno Inverno , preparámos outra ofensiva : Ir de calças para a Escola!

O continuo da porta ficou tão perplexo que não teve palavras para nós e assim assistimos à primeira aula. No intervalo fomos chamadas ao Director, sendo até autorizadas a passar pelo corredor dos rapazes que aprovavam a nossa luta (coitados deles que eram obrigados a usar fatinho e gravata todos os dias da sua vida).


O Director , casado com uma antiga aluna e bem mais velho que ela, começou com muitos rodeios patati-patatá... inquirindo finalmente das razões daquela ousadia.

Só a chefe de turma podia dialogar com ele, as outras tinham de se manter de pé e semicabisbaixas, mas a nossa resposta estava na ponta da lingua há muito tempo, desde que tinhamos perpretado aquele plano delirante:


"Temos frio, sr Director...a Escola é muito fria e as aulas começam às oito da manhã."


O Matias cofiou a barba, o queixo , o cabelo ralo, sem encontrar argumentos. Algumas de nós pensavam na suspensão, no processo disciplinar , na informação para os pais ou no comportamente mau ou medíocre com que a Zézinha nos iria distinguir.


Mas não. Nada disso. O Director olhou-nos a todas e com uma tolerância a que se viu forçado, informou que a partir daquela data poderiamos usar calças dentro da Escola, no Inverno !!!!!
Este texto surge no seguimento da 3ª edição do Merdock da autoria de Vieira Calado , que relata acontecimentos e lutas estudantis, usos e costumes dos anos cinquenta, em Faro.
A não perder! !!

Wednesday, October 24, 2007

criatividade




Bijuteria requintada , em prata
Pode escolher os modelos apresentados no site ou fazer as suas encomendas.
Criatividade e originalidade não faltam a esta designer !!

click para ver outros modelos

Tuesday, October 23, 2007

BURROS


Burros para cuidar de crianças especiais
Este fim-de-semana foi lançado o desafio para que seja constituída uma equipa de técnicos habilitados a usar burros na terapia de crianças com necessidades especiais. Pessoas com formação específica, que possam, de forma contínua, ir aos estabelecimentos onde seja necessária uma intervenção. Uma ideia abordada em Atenor, durante o 4º Encontro de Asinoterapia e Asinomediação, organizado pela Associação para o Estudo e Protecção do gado Asinino.
Durante o evento, vários participantes, atestaram que têm sido obtidos bons resultados no tratamento de pessoas com deficiência, utilizando os burros. Como se trata de animais dóceis, são geralmente muito bem aceites pelos pacientes, que respondem de uma forma positiva a estes contactos.

MAIS ....

Sunday, October 21, 2007

felicidade


O importante não é que os outros gostem de você, mas sim que você se sinta capaz de conviver harmonicamente com você mesmo. A felicidade não começa pelo lado de fora. Ela brota de dentro.


Fonte: SAMS, Jamie. Coleção Arco do Tempo

Wednesday, October 17, 2007

Amigos

f Mesa de jantar - Matisse
O Green ligou-lhe , já a tarde ia adiantada, dizendo que estava cá o João dos Açores e que tinha combinado irem jantar lá a casa. Ela não se atrapalha nessas alturas, surge-lhe sempre qualquer ideia simples e prática para a ementa, mas foi avisando que não chegaria muito cedo a casa . Pelo caminho foi pondo o esquema a funcionar, "inventou " um jantar simples que o João já foi operado ao coração e além disso é um homem complicado, pensou na bagunça em que estava a casa depois de um fim de semana prolongado , as malas ainda meio desfeitas, as roupas que ainda estavam na cesta por passar e em tudo o resto que nem valia a pena descrever....
Rápido, deu uma mãozinha em tudo e até pôs umas flores na mesa. Fêz o petisco enquanto eles acabavam de pôr a mesa e tratar das bebidas e só depois se sentaram a pôr em dia a conversa.
O João já vai ser avô! e eu lembro-me de quando a filha nasceu e que não houve tempo de ir para a maternidade e ele mesmo fez o parto.
Ali ficámos na cavaqueira até às tantas e depois lá veio ele desafiar-nos mais uma vez para irmos passar uns dias , em São Miguel. E fiquei a recordar os dias maravilhosos que lá tivémos , o cozido, as Furnas mas muito especialmente o Ilhéu de Vila Franca do Campo e aquela noite de luar inesquecível...

Tuesday, October 16, 2007

Poetas


Os Poetas vivem na Lua.
Por isso amam a Terra.
E escrevem poemas ao seu azul incomparável.
Uma homenagem a Adriano Correia de Oliveira
podem ouvi-lo aqui

Monday, October 15, 2007

beijar aTerra nossa Amada

Naquele Domingo entrou numa qualquer Igreja. O padre lá estava no altar a dizer o seu sermão.
Não era António Vieira que falava aos Peixes. Nem era Francisco de Assis, Protector dos Animais. Ela sentou-se , simplesmente , alheia de tudo o resto à sua volta. Mas ficou-lhe uma frase:
"Os Antigos deitavam-se no chão e beijavam a Terra,
em sinal de respeito e Amor pelo Planeta"....

Wednesday, October 10, 2007

Viver a vida

" Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Teria menos pressa e menos medo. Daria valor secundário às coisas secundárias; na verdade, bem poucas coisas levaria a sério. Seria muito mais alegre do que fui. Só na alegria existe vida. Manteria distâncias enormes das pessoas ciumentas e possessivas. Seria mais expontâneo. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Seria mais ousado: A ousadia move o mundo. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos sopa, teria menos problemas reais e nenhum imaginário. Eu fui uma dessas pessoas que vivem preocupadamente cada minuto da sua vida; claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, tentaria ter somente bons momentos. A vida é feita disso: só de momentos, nunca percas 'O agora'. Mesmo porque nada nos garante que estaremos vivos amanhã de manhã. Eu era um desses que não ia a parte alguma sem um termómetro, um saco de água quente, um guarda-chuva ou um paraquedas; se voltasse a viver viajaria mais. Não levaria comigo nada que fosse apenas um fardo. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no início da Primavera e continuaria assim até o final do Outono. Jamais experimentaria os sentimentos de culpa e ódio. Teria amado mais a liberdade e teria mais amores do que eu tive. Viveria cada dia como se fosse um prémio. E como se fosse o último. Daria mais volta na minha rua; contemplaria mais amanheceres e brincaria muito mais do que brinquei. Teria descoberto mais cedo que só o prazer nos livra da loucura. Tentaria uma coisa nova todos os dias, se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas como sabem, tenho 88 anos e sei que estou morrendo.
" Viver a Vida, Jorge Luis Borges

Monday, October 8, 2007

solidariedade


A marian ofereceu-me esta distinção de que fiquei muito orgulhosa!
E passo a palavra para :
De qualquer forma , obrigada a todos que aqui vêm e (ainda) têm paciência para me aturar.
Um abraço solidário.

Thursday, October 4, 2007

acenda uma vela

Nos últimos dias esgotara-se - fosse com o trabalho , fosse a doença da filha, fossem os maus tratos aos animais que viviam ali bem perto se si. Quando vinha do médico, depois de saber que precisava de repouso absoluto e a tensão arterial estava em 8,5-10, parou ainda no chinês ali próximo e comprou uns incensos de canela e mel e uma vela. Uma grande vela daquelas que se podem deixar a arder ao ar livre. Deitou-se e adormeceu no sofá da sala.
Acordou mais tarde com gritos e latidos, uivos de dor dos cãezitos do lado a levarem mais uma sova. Mas voltou a adormecer até o marido entrar em casa. Só então lhe contou, que ela não era de alarmes e tentava resolver sozinha tudo o que lhe era possivel. (Às vezes abusava, sim ...)
No dia seguinte, levantaram-se ao mesmo tempo, como era costume. Ele levou o cão à rua , que nunca mais fez nada portas adentro desde que os outros dois morreram !. Ela deitou-se de novo e dormiu quase todo o dia. Levantou-se para comer qualquer coisa e ir dar uma volta com o cão que as vertigens que sentia inibiam-lhe a acção, a vista, o pensamento.
A vela continuava acesa tal como a ANIMAL pedira naquele mail; os incensos de mel / amor/paz já se tinham queimado libertando o seu odor delicioso...
Ouviu conversas ao longe, portas a abrirem-se e uma voz que bem conhecia : nessa tarde os cães não foram agredidos como de costume em cada dia mal os donos entram em casa. Nesse dia, três GNR esperavam os donos e bateram à porta para inspeccionar a casa por denúncia de maus tratos e barulho em excesso.
Depois de eles partirem, ainda se ouviram os roncos dela a dizerem : "bem te disse ontem para limpares isto, logo hoje qu'isto está um nojo é que eles vieram" e depois toda uma série de improprérios contra a pessoa que teria feito a queixa...(que me abstenho de repetir!)
No dia do ANIMAL , acenda uma vela ou vá à PRAÇA_SONY, ou veja aqui ou ainda
ALI. Aceda a este espaço, numa atitude mais ZEN.

Não deixe de acender a sua vela e de usar um laço preto e azul. Tenha um dia muito feliz.

Monday, October 1, 2007

Amigos


A Isabel distinguiu-me com esta simbólica lembrança, que agradeço. Não vou destacar ninguém, vou deixá-la simplesmente para todos aqueles que me visitam.

E deixo de presente as cores dos amigos!
(tem de ir clicando ou rolando levemente...) copiado da marian