Tuesday, June 2, 2009

O desaparecimento do Airbus da Air France




O desaparecimento do Airbus da Air France
Carlos Hollanda - leia aqui


Quíron, Júpiter e Netuno em Aquário: um curto-circuito no céu e no mar. Esta é a possível causa astrológica do desaparecimento de um avião na rota Rio de Janeiro-Paris, com 216 passageiros e 12 tripulantes.
Às 19 horas do dia 31 de maio de 2009 partia o vôo AF 447, do Rio de Janeiro, com destino a Paris. O avião, um Airbus modelo A330, da Air France, desapareceu no entanto nas proximidades de Fernando de Noronha, na costa brasileira, por volta das 23 horas e 14 minutos (horário de Brasília), quando realizou sua última comunicação. Segundo a Air France, o avião enviou uma mensagem naquele horário, informando da ocorrência de um curto-circuito após passar por fortes turbulências. 216 pessoas estavam a bordo. (Fonte: Último segundo)
Venho há algum tempo defendendo que o planetóide Quíron está presente em pontos cruciais do mapa na maior parte das situações de acidentes graves e catástrofes naturais que afetam grandes grupos humanos. Este acidente, do qual ainda não se tem a totalidade dos fatos (escrevo este texto às 10 da manhã do dia 1º de junho de 2009), encontra-se nesse conjunto. O choque e a dor presentes em tais situações são similares à própria construção do mito. Quíron, o sábio centauro, grande médico e preceptor dos filhos de deuses e de reis, era filho do titã Crono (Saturno), que, por sua vez era filho de Urano (Céu) e da ninfa Filira, filha de Oceano. Apesar das diferenças das partículas essenciais do mito (mitemas) e personagens, para todos os efeitos, temos na ancestralidade de Filira um tom netuniano – mar, oceano. Rejeitado pela mãe, sem conhecer o pai, mas adotado e treinado por Apolo, o centauro passara a dominar várias artes, desde a música e a profecia (provavelmente uma astrologia com traços xamânicos de percepção do ambiente e dos sinais) até a guerra e a medicina. Há outras versões em que sua sabedoria é adquirida quando Atena toca sua testa. Em ambos os casos temos o princípio civilizador (a parte humana) sobrepondo-se ao princípio instintual (a parte cavalo). Mas qual a relação entre essa característica e o drama de uma grande catástrofe?
Apesar de todo o simbolismo homeopático ligado a esse fator do mapa, e apesar de ele ser um indicador das dores civilizacionais causadas pelas repressões ao aspecto instintivo da psique, é comum que situações literais que possuem analogia com um de seus mitemas esteja presente na maior parte dos casos. São os eventos fortuitos ou, mais apropriadamente, os acidentes. Em dado momento da trajetória do personagem, após Héracles vencer a Hidra de Lerna, os centauros convidam o herói para um banquete. Em dado momento, surge uma discordância, uma briga e tudo termina com Héracles desferindo suas flechas embebidas no venenoso e incurável sangue da Hidra para todo lado. Acidentalmente, uma delas atinge seu amigo e mestre, Quíron. A versão acima é apenas uma das várias que existem em torno do ferimento do personagem. Todas elas, no entanto, possuem algo em comum: o imprevisto, o acidente e as drásticas consequências dele decorrentes. Em qualquer caso, trata-se de algo sobre o qual até mesmo o sábio mestre não teria condições de se precaver.
O mapa da partida e o do desaparecimento
Partida do vôo AF 447
No mapa da partida, Quíron está menos enfático que Plutão no Ascendente e que a configuração Lua-Saturno-Urano. Esta última é significativa quanto à possibilidade de turbulências. Mercúrio, dispositor dessa conjunção Lua-Saturno, por sua vez, sofre a quadratura do trio Quíron, Netuno e Júpiter, em Aquário. Esse signo tem forte vinculação com o transporte aéreo, não somente por tratar-se de um signo do elemento Ar, mas por representar todas as questões que envolvem avanços tecnológicos e grupos relativamente grandes de pessoas, até multidões. As tensões frequentes durante esta fase podem ocorrer no âmbito comunicacional, assim como no das instalações elétricas. No corpo, tais configurações podem associar-se a anomalias do sistema nervoso, por exemplo, com tendências à formação de tiques e várias alterações de humor que contribuem para a somatização de doenças.
Até aquele momento, nenhum grande problema. Apenas Plutão no Ascendente seria levemente preocupante, mas mapas como esses são perfeitamente comuns e suas situações-problema contornáveis. O mapa do voo apenas indicava o potencial para turbulências em quantidade acima da média. Entretanto, cerca de 4 horas depois o Ascendente tocaria o complexo Quíron-Netuno-Júpiter, ativando-o com maior intensidade. O mapa da última comunicação reforça todo o potencial da quadratura desse trio com Mercúrio. A analogia da infeliz situação é gritante: Aquário no Ascendente (Ar, céu, aviões), com Júpiter (céu, viagens longas), Netuno (sobre o mar) e Quíron (lacunas, “capenguice”, acidente – entre outros significados). Urano (turbulências e eletricidade), Mercúrio (também eletricidade) e Júpiter (no mito, o deus que lança raios – há possibilidade de o avião ter sido atingido por um).
Momento da última comunicação com a Air France
Ainda sem os dados completos da Air France, recorro ao mapa solar, com as casas iguais derivadas do Sol para analisar alguns dos trânsitos do momento.
Mapa solar – Air France – sistema de casas iguais
Círculo interno: Mapa solar Air France.Círculo Externo: Trânsitos do momento da última comunicação
O já referido trânsito de Quíron-Netuno-Júpiter realiza uma série de aspectos muito significativos com o mapa radical. Logo de início observa-se a conjunção com o Nodo Norte aquariano. De algum modo, evocando um dos simbolismos deste nodo, que é o de “emergir”, “brotar”, sair da potencialidade e passar para a atualidade (ação), a Air France estaria em grande parte “acontecendo” aos olhos coletivos (trata-se de uma entidade coletiva, afinal). É comum em configurações sobre o Nodo Norte ganhar-se relativo destaque no meio em que atuamos. Contudo, os três fatores já orbitam uma quadratura com as configurações Marte-Vênus em Escorpião e outra com Lua-Quíron na casa 8 derivada do Sol.
Também defendo que, em eventos de caráter coletivo, planetas lentos como Plutão podem ativar configurações ainda que a órbita esteja relativamente distante do ponto normalmente considerado inicial. Aqui, portanto, já estamos com uma quadratura de Plutão em trânsito com o Júpiter do mapa radical (viagens longas, meios de transporte). Esse trânsito pode significar muitas coisas, mas dentro do conjunto de configurações apontadas até o momento, dificilmente não teria envolvimento com alguma situação arriscada do ponto de vista físico, político ou com problemas burocráticos de ocupação territorial. Isso sem contar o potencial de prejuízos financeiros.
O horário do mapa da Air France talvez não esteja tão distante do meio-dia, talvez entre 12 e 15h. ou entre 10 e 12h. A razão para ter concluído dessa forma encontra-se na posição da Lua da empresa. Se nas proximidades de seu horário de abertura ela tinha a Lua sobre as “chorosas” Plêiades, que também significam “rol”, “grupo”, “monte”, “multidão”, entenderemos algumas de suas relações com o governo durante a II Guerra Mundial, sua estatização durante décadas e sua parcial privatização nos últimos anos. As Plêiades, trocando em miúdos, são aquelas que vivem rogando a Zeus (o rei dos deuses, o poder) que liberem seu pai, Atlas, do sofrimento e do castigo que aquele lhe impusera. Durante a II Guerra, a Air France viveu uma fase obviamente subordinada a diversos interesses de poderes conflitantes, entre os franceses e os nazistas. Uma empresa sempre voltada para grandes grupos de pessoas e que atravessou um período severo de dominação, mas que, a exemplo das belas personagens mitológicas (Orion, o caçador, que o diga: ele as perseguia constantemente), prezam pela beleza e refinamento, tendo como um dos motes principais não só a viagem à França em si, mas a Paris, terra das Luzes e do romance, estereótipo construído pelas mídias de massa.
As linhas na Astrocartografia reiteram a presença do trio planetário e sua configuração crítica:
Detalhe com as linhas de Quíron e Netuno passando exatamente pela região da possível queda. Nota-se também o paran na latitude próxima à do Rio de Janeiro. Abaixo, o mapa do Google maps com a indicação possível.
As demais linhas apontam a meridiana de Plutão sobre o território francês, próximo a Paris. Idem quanto às linhas de Urano e Saturno. Todos esses fatores estão envolvidos na dinâmica do acidente.
Deixo aqui minha solidariedade para com as famílias dos passageiros, um dos quais conhecido entre idas e vindas de eventos empresariais com os quais tive contato.
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5 comments:

DownMaster said...

Concordo contigo,associo-me contigo nesta tragedia.
:)

DownMaster said...

:)

Violeta said...

devíamos dar mais atenção à astrologia...
Obrigada pela partilha.

greentea said...

É VERDADE!!
Há movimentos "espantosos" e forças astrais ou interplanetárias que desconhecemos completamente .
Achei este artigo extremamente pertinente !

Espaço do João said...

Quem sou eu para comentar tamanha descrição? No entanto como não crente, Só sei que nada Sei. Os acidentes acontecem sempre no meio de imprevistos. O acaso aconteceu. Lembram-se da explosão do Vai e Vem Americano que explodiu ao ser lançado? ACIDENTE. OS desastres de automóveis, de comboio, naufrágios, guerras em que morrem milhões de seres indefesos DITADORES que fazem o que querem e entendem , matando, aprisionando, destruindo, etc. também teem a ver com os astros? Penso que muitas das vezes nós humanos só pensamos no planeta terra e que nos singimos ao mesmo.A mitologia , bem como as religiões não me dizem nada. Um abraço João.