...tudo em Sintra é divino. Não há cantinho que não seja um poema. Olha, aquela florinha azul...
Iam ambos caminhando por uma das alamedas laterais, verde e fresca, de uma paz religiosa, como um claustro feito de folhagem. O terreiro estava deserto a erva que o cobria crescia ao abandono, toda estrelada de botões de ouro brilhando ao sol e de malmequerzinhos brancos.
- Vamos indo primeiro à Lawrence. E depois , se quizermos ir à Pena, arranjam-se lá os burros.
Defronte da Lawrence, os dois burriqueiros...sentados sobre um banco de pedra, ao lado dos burros, não lhes tiravam o olho de cima, cocando-os como uma presa.
Isto é sublime! - exclamou o Cruges, comovido!
(Eça de Queiroz - Os Maias)
Era sublime, de facto, digo eu... Quando ainda havia burros e se andava a pé ou ...de burro, sem necessidade de dia europeu sem carros, sem poluição, sem aquecimento global. Ia-se a banhos para Sintra , mas ia-se a ares, também
(Alencar) Tivera um daqueles ataques de garganta, com uma ponta de febre, e o Melo, o bom Melo, recomendara-lhe mudança de ares. Ora ele, bons ares, só compreendia os de Sintra: porque ali não eram só os pulmões que lhe respiravam bem, mas também o coração, rapazes!...
De sorte que viera na véspera, no ónibus.
Medicinas alternativas, sem dúvida!