Passou pel'A Brasileira, agora com uma esplanada. Antigamente, quando saiam das aulas , todas as manhãs lá entravam , bebiam café, conversavam, faziam tempo para o almoço; depois, iam pela Bertrand ver os livros , desciam a rua e chegavam à 1º de Dezembro ( saiba+ ) , rua das sapatarias, das tascas das bifanas e do então Celeiro talvez o primeiro supermercado de Lisboa mas agora com aspecto de loja de subúrbios. Não era esse o seu destino , mas reparou nos cães dos saltimbancos/pedintes e foi-lhes comprar comida.
Subiu de novo a rua, atravessou o Largo e foi direita ao Teatro de São Carlos. Luisa já a esperava. O Concerto começava às 19 h. Ainda tinham tempo de matar saudades , de conversar , que há muito não se encontravam. Os músicos afinavam os instrumentos. Elas ficaram no varandim , observando as pessoas em baixo, os lugares todos preenchidos, escutando música de Piazolla, ali, em plena rua, sob o sol de Lisboa.
Depois , foi tempo de atravessar o Largo de Camões, subir pela Rua da Horta Seca e chegar
à Rua das Chagas , onde deixara o carro. Conhecia bem aquela zona, onde passara dois anos da sua vida de estudante. Hoje a rua tem outro movimento, é mais dificil estacionar, o Ministério da Economia ali ao lado, o Instituto Comercial já não existe e o Palacete tem outras funções. Mas Lisboa continua viva, com zonas lindissimas , prédios que mereciam recuperação e de onde se pode sempre avistar o Tejo lá ao fundo...
Depois , foi tempo de atravessar o Largo de Camões, subir pela Rua da Horta Seca e chegar
à Rua das Chagas , onde deixara o carro. Conhecia bem aquela zona, onde passara dois anos da sua vida de estudante. Hoje a rua tem outro movimento, é mais dificil estacionar, o Ministério da Economia ali ao lado, o Instituto Comercial já não existe e o Palacete tem outras funções. Mas Lisboa continua viva, com zonas lindissimas , prédios que mereciam recuperação e de onde se pode sempre avistar o Tejo lá ao fundo...
5 comments:
Memórias de um tempo e simultâneamente um roteiro sobre uma das zonas nobres da nossa bela cidade de Lisboa.
Que passeio tão nostálgico, Greentea! Revi-me nalguns lugares, também eu jovem, também a acreditar ainda que tudo era possível...
pinguim
o Chiado nunca mais voltou a ser o que era depois do incendio ...mas há muita coisa nova , muito prédio reedificado e uma Lisboa ali à beira Tejo sempre digna de se conhecer melhor...
justine
eu acho que acreditamos sempre que tudo é possivel ...
com 20 anos ou com 80!
Quem o conheceu
e quem o conhece!
Bjs
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