É o tempo do frio e da chuva lá fora
tempo das flores a murcharem
e das folhas a cairem
tempo das castanhas
e das maçãs doces assadas no forno
Tempo de ficar em casa
nos entardeceres que logo anoitecem
das noites longas
do silêncio
da solidão
da saudade
A saudade
do calor e do sol
do luar sobre a baía
das palmeiras e dos capinzais
do amor que se dava
e se fazia
E a saudade/ausência de ti
neste entardecer de chuva e frio
É tempo de espera e de mudança
Tempo de acreditar no outro
e de esquecer os ódios e as revoltas
a dor magoada que por vezes
ainda desponta em nós
Tempo de crer / querer / viver
É tempo de amar.
((nas limpesas às gavetas e às malas antigas, entre escolhas de papéis e montes de lixo, encontrei isto, escrito em dias de chuva...nesta Lisboa que eu amo )
saiba o final da história aqui
10 comments:
Agradável composição rebuscada no baú das tuas memórias.
Um abraço
por sinal n~~ao foi no baú das memórias , mas numa carteira velha que encontrei juntqamente com outras papeladas...
um abraço para ti , pepe
Que bonito, menina, bem haja! da fotografia ao escrito... vou já a correr saber o fim .
Liiiiindo! E tão bem ilustrado: também estou em semana de só publicar corações, apesar de alguns serem amarfanhadinhos. Beijinhos
E pensas que não fui lá? Fui e deixei recado. Este teu texto é tudo do que e lembro de uma tarde de novembro...de um ano mágico.
beijos e obrigada por me fazeres relembrar.
Ah, tem resposta lá em casa.
E não sabe tão bem? Beijo querida...
Um diário de pedaços, detalhes e lembranças...
Beijo grande em ti
Obrigado pelo mimo.
Estou de baixa desde as 30 semanas, Alice quis vir cedo, tive que começar a tomar medicação para atrasar o nascimento, tendo em conta que estou com dois centímetros de dilatação desde essa altura.
Neste momento já está tudo mais calmo e a partir desta data a Alice já pode chegar até nós. E eu estou muito, muito ansiosa.
:-))
Beijocas grandes
Os nossos papéis antigos muitas vezes reservam-nos agradáveis surpresas.
Bom fim de semana
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